Em atendimento à Lei Eleitoral nº 9504/1997este canal ficará inativo de 6 de julho até o término das eleições municipais

José Carlos Campos

“Eu me sinto muito orgulhoso de ter trabalhado aqui.”

O paulistano José Carlos de Campos trabalhou na Biblioteca por 32 anos ao longo dos quais assumiu cargos na Seção de Obras Raras, Portaria, Mapoteca, Seção de Periódicos, Torre e Seção de Encadernação. Antes de se tornar funcionário, aos 19 anos, José Carlos nunca havia entrado em uma biblioteca: “No dia que entrei aqui foi um impacto muito grande (...). Eu não sabia que tinha tantos livros, depois fui me acostumando, fui conhecendo e gostei.”.

A passagem por diferentes setores e funções aconteceu de acordo com seu interesse e empenho. Sobre seu trabalho no setor de raridades da Biblioteca José Carlos declara: “Nesses 15 anos em que eu fiquei lá, nunca sumiu um livro. E só eu ficava com a chave. Disso daí eu tenho o maior orgulho”. Embora não tenha tido a oportunidade de receber um certificado de curso profissionalizante, esforçou-se para adquirir na prática suas habilidades como encadernador e logo passou a ensinar outros funcionários. Ao encerrar seu trabalho na Mário de Andrade, a emoção foi muito grande: “Me aposentei como chefe do setor de encadernação. E eu tenho muito orgulho”.

Sobre a aquisição do hábito da leitura, José Carlos nos conta: “A gente trabalha em uma biblioteca, mas não tem tempo de ler um livro. Então eu comecei a comprar livros e ler em casa. Comprava uns livrinhos... Agora eu leio os livros”.


Clique aqui para ler a transcrição do depoimento


Sinopse

• Origens • Trajetória profissional • Primeiro contato com a Biblioteca Mário de Andrade (BMA) • Trabalho no setor de raridades, na portaria, na torre e no setor de encadernação • Aperfeiçoamento técnico no setor de encadernação • Falta de comunicação entre os setores da BMA • Facilidade em trabalhar em diferentes setores da biblioteca • Histórias marcantes • Relação com os diretores da BMA • Alterações na freqüência de consulentes na BMA: criação do Centro Cultural (1982) • Reforma de 1992: dificuldades e problemas na reabertura da BMA • Trabalho no setor de periódicos • Adaptação dos funcionários da Secretaria da Saúde • Contato com os prefeitos e secretários da cidade de São Paulo • Aposentadoria • Satisfação pelo trabalho realizado na BMA •


Expectativas e direções para a BMA

- Uma vez por mês os funcionários deveriam ir para um setor diferente do que trabalham e conhecer as atividades realizadas pelos colegas;
- Valorização maior dos funcionários.


Ficha Técnica

data 31/10/2005 duração 41 minutos mídia 1minDV / 1DVD transcrição 22 páginas / formato PDF local auditório da Biblioteca Mário de Andrade interlocução Daisy Perelmutter pesquisa  André Morelli / Daisy Perelmutter direção audiovisual Washington Bezerra edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira