Luís Francisco Carvalho Filho

“Nós precisamos encontrar uma maneira disso ser útil para as pessoas.”

Luís Francisco Carvalho Filho nasceu na cidade de São Paulo, em 1957. Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1980. No período de 2005 a 2008 foi diretor da Biblioteca Mário de Andrade.

Trabalhou como advogado, editorialista, articulista e consultor do jornal Folha de S. Paulo.  Foi presidente da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, criada pela Lei 9.140/95 e instituída no âmbito do Ministério da Justiça.

Sempre frequentou a Biblioteca Mário de Andrade como “leitor normal”. Seu contato com a instituição em processo de decadência deu-se em função de sua atividade de pesquisador, em 2004. Num encontro, disse ao então candidato a prefeito da cidade de São Paulo, José Serra, que “se ele ganhasse ele tinha que cuidar disso aqui”. José Serra então o desafiou: “Eu cuido se você for o diretor da Biblioteca”.

Desafio aceito, Luis Francisco Carvalho Filho diagnosticou os problemas centrais na BMA: 1 – deterioração do prédio, 2 – falta de espaço, 3 – desatualização 4 – deterioração do acervo existente 5 – falta de pessoal e 6 – cultura interna. Com isto, deu início ao processo de revitalização da instituição.

Todo o empenho é em prol do fortalecimento da política cultural brasileira: “(...) Você tem um acervo formado e está aqui. Nós precisamos encontrar uma maneira disso ser útil para as pessoas. É a preservação da memória, todos os países que se prezam fazem isso, o Brasil precisa fazer este tipo de coisa”.


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Sinopse

Contato com a Biblioteca Mário de Andrade como pesquisador Direção da BMA Críticas e resistências enfrentadas como diretor Consciência dos problemas estruturais da BMA Necessidade de autonomia administrativa Reforma da Biblioteca Mário de Andrade: mudança do projeto, escolha do escritório de arquitetura, aquisição do prédio anexo Importância das reuniões com as equipes de trabalho Objetivos da sua gestão Cultura interna da Biblioteca Mário de Andrade Novo desenho administrativo com a criação do Departamento da Biblioteca Mário de Andrade Planos para a qualificação do acervo da biblioteca Atividades de Difusão Cultural Expectativas como gestos Crítica em relação à política cultural brasileira contemporânea Biblioteca pessoal Associação dos Amigos e Patronos da Biblioteca Mário de Andrade Importância do Projeto Memória Oral Futuras vocações da Biblioteca Mário de Andrade

 
Expectativas e direções para a BMA

- Prestação de serviços eficiente;
- Cursos, com a utilização do auditório;
- Reformulação da “cultura interna à instituição”;
- Ampliação do quadro de funcionários, incluindo profissionais de outras áreas.


Ficha Técnica

data 11/08/2006 duração 76 minutos mídias 1VHS / 1 DVD transcrição 25 páginas / formato PDF local auditóriao da Biblioteca Mário de Andrade interlocução Daisy Perelmutter / Thaís de Almeida Ruiz pesquisa Alexandre Nakamura / Daisy Perelmutter / Maria Carolina de Ré / Mariana Cordeiro Serra direção audiovisual Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira