Capivara

Mamíferos

 

   
1) Nome Popular : Capivara
2) Nome científico : Hydrochaeris hydrochaeris
3) Onde pode ser encontrado em vida livre na cidade: CR: Parques Anhanguera e Ecológico do Tietê, Rio Tietê, Represa Guarapiranga, Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar, Fazenda Capivari (SABESP) - Distrito Engº Marsilac
4) Biologia: Habitat Matas ciliares, manguezais, savanas inundáveis. São sempre encontradas próximas à àgua.
Comportamento Naturalmente diurna, mas em locais onde é intensamente caçada pode apesentar hábito noturno. São semi-aquáticas, vivem em grupos familiares de 2 a 6 indivíduos, ou em bandos de até 20 indivíduos
Alimentação Capins, principalmente aqueles de áreas alagadas, eventualmente comem cascas e folhas de arbustos.
Reprodução Ninhadas de 4 a 6 filhotes. Copulam dentro da água.
Grau de ameaça no Estado de S.Paulo e no Brasil
5) Relação com a cidade (adaptação, impacto, doenças) Devido a degradação de seu habitat natural, estas saem de suas áreas naturais em busca de abrigo e alimento, causando um desequilíbrio em outras áreas, fato que é acentuado pela sua eficiência reprodutiva.
 6) Curiosidades (tamanho, coloração, etc)  É o maior roedor vivente. Nas horas mais quentes do dia, chafurdam na lama ou em pocas d’água, dando preferência por viverem em áreas alagadas.
7) Histórico e fatos interessantes de animais atendidos: São encontradas com freqüência nas proximidades das marginais Pinheiros e Tietê. São capturadas pelo corpo de bombeiros ou pelo Centro de Controle de Zoonoses, sendo atendidas na Divisão de Fauna apresentando geralmente escoriações no focinho e membros resultantes muitas vezes do processo de captura. Foi o caso de uma capivara, macho, adulta (cadastro 2307), capturada em janeiro de 1995 pelo Centro de Controle de Zoonoses na marginal Pinheiros, Km 7, no Jaguaré.
8) Fontes consultadas  *Moreira, J.R. & Macdonald, DW. 1997. Técnicas de manejo de capivaras e outros grandes roedores na Amazônia. In: Manejo e Conservação de Vida Silvestre no Brasil. Organizadores: Cláudio Valladares-Pádua e Richard E. Bodner, Belém, Sociedade Civil Mamirauá. 296 p.
*Arquivos da Divisão de Fauna