Vinícius Dominichelli

Um serviço pioneiro desenvolvido pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) está possibilitando o reencontro de muitas pessoas desaparecidas na capital paulista.

A informatização é a grande aliada da Prefeitura, que consegue cruzar dados disponibilizados pelo Ministério Público, Polícia Civil e Secretaria da Saúde. Caso o desaparecido esteja em algum equipamento socioassistencial da SMADS, como um dos 76 centros de acolhida espalhados pela capital, por exemplo, o sistema automaticamente avisa e dá a localização do desaparecido.

“Primeiro a família entra em contato com a Prefeitura, encaminha cópia do boletim de ocorrência e uma foto para que eu possa fazer a pesquisa. Se ele estiver em um centro de acolhida, aciono os assistentes sociais para ver se o desaparecido quer reencontrar a família”, detalha Darko Hunter, responsável pelo SMADS-Desaparecidos. “Muitas vezes o centro de acolhida pode estar com alguma pessoa que procura a família. Também vou atrás dessa família para ver se deseja realmente reencontrar essa pessoa”, afirma.

O serviço oferecido pela SMADS possibilitou o reencontro entre a assistente administrativa Maria Joziane Fernandes e seu irmão, José Fernandes de Andrade. No ano passado, o homem de 60 anos ficou desaparecido durante 90 dias. “Ligava em hospitais todo santo dia. Eram mais de 20 ligações diárias para ver se conseguia encontrá-lo. Quando já estava esperando o pior, fiquei sabendo do SMADS-Desaparecidos e em menos de um dia eles acharam meu irmão em um centro de acolhida na região da Santa Cecília”, destaca.

Segundo a assistente administrativa, seu irmão tem problemas com álcool e sumiu repentinamente. “Hoje ele está bem melhor e mudou para a Paraíba com a minha mãe. Vai até abrir um comércio por lá”, comemora.

Conhece alguém que necessita desse serviço? Preencha o formulário disponível por meio do link http://www.jotformz.com/form/43205675793664 ou curta a página no facebook (https://www.facebook.com/SMADSDesaparecidos/)