Em Cidades Tiradentes, mais de 60 pessoas se formam em oficinas de Inserção Produtiva

Cabeleireiro, crochê, culinária, manicure e pintura em tecido foram os cursos oferecidos



Uma tarde recheada de alegria, conquistas e realizações. Foi assim a cerimônia de formatura das famílias participantes das oficinas de inserção produtiva que aconteceu na sexta (31/03), promovida pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), por meio do Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Básica no Domicílio (SASF) da Cidade Tiradentes - Casa da Autonomia. O evento foi realizado no auditório do CEU Inácio Monteiro, região leste da cidade.

Ao todo foram 63 formandos das oficinas de cabeleireiro, crochê, culinária, manicure e pintura em tecido. Cerca de 200 convidados assistiram ao lindo desfile de penteados, apresentação de dança e participaram de sorteio de brindes. Após a entrega de certificados, convidados puderam degustar os salgados e doces feitos pelos alunos da Oficina de Culinária.

Para a assistente social da Proteção Social Básica, Mariangela Santana, é de grande importância a SMADS estar próxima às famílias e oferecer oportunidade de interação entre os formandos jovens e também aos mais velhos. “Vemos no SASF a possibilidade de um atendimento social no qual as famílias podem adquirir conhecimento com formações em diversos cursos. Tudo isso contribui para o fortalecimento de vínculos”, diz. Erica Rodrigues Diniz, oficineira de culinária do SASF Casa de Autonomia completa: “Trabalhamos com esses formandos com muita dedicação e alguns já estão fazendo para vender e gerar renda”.

Entre os formandos, uma aluna se destaca com sua história de sucesso. Monica dos Santos Carneiro, 23 anos, tem dois filhos, cursou a oficina de culinária e já colhe os próprios frutos. “Essa é a primeira vez que participo de uma oficina no SASF. Na terceira aula aprendi a fazer pizza. No dia seguinte resolvi comprar ingredientes para preparar em casa. Alguns dias depois meu filho pediu pra fazer outra. Neste dia, meus tios também experimentaram. Quando provaram, falaram: pode pôr seu preço que vamos pedir outra amanhã. Quando fui entregar a dele, o vizinho pediu também. Depois disso não paramos mais", afirma.