Texto: Luanna Marin
Fotos: Divulgação

O evento, realizado na última sexta-feira, 08/06, contou com a participação de diversos serviços, dentre eles o Centro para Crianças e Adolescentes - CCA Heliópolis com crianças de seis a 14 anos.

Com o início às 14 horas no CÉU Heliópolis, o evento acontece há 20 anos e é promovido por uma ONG em Heliópolis e que reúne diversos serviços da região, além da comunidade como um todo. O Centro para Crianças e Adolescentes - CCA Heliópolis, serviço conveniado a SMADS, participou do evento, com a temática de luta contra o bullying e o preconceito.

De acordo com a gestora Solange Agda da Cruz, a temática desse ano foi o bullying, como forma de conscientizar as crianças do próprio CCA e também, mobilizar reflexões afora. Para a caminhada, as crianças levaram girassóis com pequenas frases que faziam referências a pedidos como paz, respeito, união, saúde e igualdade. “O girassol é uma simbologia, pois Heliópolis quer dizer cidade do sol” comentou Solange sobre a atuação de todos durante a marcha. Uma das conviventes do CCA é do Tahiti e participou da caminhada com a palavra escrita em seu girassol em taitiano, “Lapé”, que significa Paz, em português.

A organização do evento contou com diversos nomes responsáveis pela realização da ação, dentre eles a educadora Edivânia Passos, que auxiliou e conduziu as crianças e o oficineiro China que ajudou na construção da apresentação musical no evento, no qual as crianças cantaram duas músicas, uma delas chamada “A paz é necessária para viver”, composição de autoria das próprias crianças e mixagem por parte de China, que também é DJ.

Para Edivânia, o evento possui um peso na vida das crianças, que se preparam ao longo do ano para a Caminhada com atividades culturais e ensaios, além de reuniões e encontros. “A participação de todos foi ótima, pois elas se envolveram desde a construção do tema até a participação final”, comentou a gestora, sobre o impacto que o evento tem na vida delas.

Além de ser um evento com atrações culturais, é uma caminhada que reúne a comunidade, as escolas da região e promove discussões sobre questões atuais e humanas, com o objetivo de criar uma corrente solidária de combate à violência sendo ela verbal ou não.