SASF Vila Maria e São Lucas cumprem meta de atendimento do Programa Criança Feliz

Na unidade da Zona Norte todos os 100 indivíduos já foram cadastrados; na da Zona Leste foram 99

Texto: Glauber Luciano

 

Neste mês de agosto, todas as unidades de Serviços de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio (SASF), da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), contaram com o empenho de seus trabalhadores na direção do alcance das metas pactuadas no Programa Criança Feliz, dentre estes destacamos o SASF Vila Maria que atingiu sua meta de 100 indivíduos e o SASF São Lucas que já incluiu 99 indivíduos, restando apenas a inclusão de um indivíduo para cumprir a meta pactuada neste serviço.

O Programa Criança Feliz iniciou com a adesão do município de São Paulo ao Programa Primeira Infância no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), após a aprovação pelo Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo (COMAS), em 14 de agosto de 2017.

A inclusão dos indivíduos no Programa Criança Feliz (PCF), pela equipe dos SASF, ocorre desde a finalização do processo de capacitação em julho de 2018. De lá pra cá, um intenso trabalho de visitas domiciliares, cadastramento e qualificação de profissionais para acesso ao sistema, com vista à inclusão dos indivíduos no Programa tem sido realizado.

A meta a ser atingida na cidade de São Paulo é de 5.400 pessoas atendidas neste Programa, sendo 100 indivíduos em cada um dos 54 SASF, para que possam usufruir ainda mais de uma rede de atenção e cuidado integral à primeira infância. É público do PCF gestantes, crianças de zero a 36 meses de idade e suas famílias, beneficiárias do Programa Bolsa Família; e crianças de zero a 72 meses e suas famílias, beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada. Os 54 SASF são gerenciados por Organizações da Sociedade Civil (OSC) que são parceiras da SMADS em diversos territórios do município.

O Programa Criança Feliz tem os objetivos de promover o desenvolvimento humano a partir do apoio e do acompanhamento do desenvolvimento infantil integral na primeira infância; apoiar a gestante e a família na preparação para o nascimento e nos cuidados perinatais; colaborar no exercício da parentalidade, fortalecendo os vínculos e o papel das famílias para o desempenho da função de cuidado, proteção e educação de crianças de até seis anos de idade; mediar o acesso da gestante e das crianças na primeira infância e das suas famílias às políticas e serviços públicos de que necessitem, tais como saúde, educação e assistência social; e integrar, ampliar e fortalecer ações políticas públicas voltadas para a gestante, crianças na primeira infância e suas famílias.

Os gerentes do SASF da Vila Maria, Sr. Hamilton S. Faria, e do SASF São Lucas, Sr. Anderson Luiz Mazo Delgado, comentam sobre o processo da implantação do Programa Criança Feliz em seus territórios:

SMADS: Como foi possível alcançar a meta em tão pouco tempo?
Hamilton Faria (HF) – Primeiro foi desenvolver e aplicar um trabalho de conscientização e motivação com a equipe sobre o programa. Antes mesmo do início da capacitação já havíamos dado uma prévia sabre o tema, reforçando a importância da primeira infância, inclusive que o inicio se dá ainda no período gestacional.
Anderson Delgado (AD)– Foi priorizada por todos nossos colaboradores a busca ativa dos 100 indivíduos, para atingir esta meta.

SMADS: Qual foi o plano de ação para alcançar os indivíduos?
HF – Já tínhamos um desenho panorâmico do território, e das famílias, sabíamos que teríamos que captar grande parte dos indivíduos. Então as equipes foram divididas em dois períodos, um para o Programa Criança Feliz, outro para todas as atividades do SASF, como reuniões socioeducativas, oficinas, brinquedoteca, Cine SASF, atendimentos, e eventos comemorativos.
AD – Quando a primeira turma foi capacitada, já se tinha uma amostra de mais de 100 indivíduos para busca ativa. Iniciamos a apresentação do programa para as famílias, as deixando sob aviso que seriam convidadas para uma reunião para esclarecer os maiores detalhes. Quando a última equipe foi capacitada por SMADS, apresentamos o Programa para as famílias. À medida que tivemos o aceite delas, já encaminhamos para SMADS para incluí-las no sistema on line (Prontuário Eletrônico do SUAS).

SMADS: Como foi a conversa com eles?
HF – Apresentamos o programa, ressaltando o desenvolvimento infantil através de atividades simples, porém com um controle e um direcionamento pedagógico para cada criança e gestante atendida.
AD – Como o Serviço já tem um vínculo muito positivo no território de abrangência, as conversas foram tranquilas. As famílias confiaram que o Programa seria um atrativo de melhora.

SMADS: Quais os planos de ação para os próximo dias?
HF – Os planos são fidelizar essas novas famílias e as que estão por vir. O programa propõe atividades pedagógicas e pretendemos desenvolvê-las de acordo com a faixa etária de idade da criança, e desenvolvimento gestacional. Faremos encontros no SASF com atividades diferenciadas e em grupo, para ficar atrativo aos participantes. Também firmamos parcerias com a saúde, já que as duas UBS da região são parceiras do SASF-Vila Maria; é um trabalho que vem dando certo.
AD – Neste momento, estamos priorizando três a quatro dias da semana para conseguir elaborar e aplicar os Planos de Visitas. Foram ofertados quatro livros de apoio para os técnicos e supervisor, da coleção Fazendo Artes Livros infantis Atividades Lúdicas, com a PIM, que subsidia o lado lúdico das atividades nas fases de desenvolvimento infantil.

SMADS: Uma mensagem de incentive para os outros gerentes.
HF – Tenham confiança nos vínculos que as equipes têm com as famílias atendidas, faça um trabalho de capacitação e motivação. Se fizermos sempre as mesmas coisas teremos sempre as mesmas coisas, se fizermos algo diferente receberemos coisas novas e diferentes.
AD – Embora as adversidades estejam à vista, acreditamos que o futuro de um lugar melhor é o empenho de todos os profissionais para possibilitar uma mudança na vida de cada família.

Incentivamos a todos os SASF que busquem e alcancem os indivíduos de seus territórios para que mais pessoas possam usufruir dos benefícios do Programa, além de serem integradas às políticas públicas de saúde, educação, assistência social, cultura e promoção e defesa dos direitos da criança que o Programa Criança Feliz possibilita aos atendidos.