Casa Lar para crianças e adolescentes é inaugurada na Zona Norte da capital

O espaço oferece acolhimento e proteção integral a jovens em situação de risco pessoal, social e de abandono

 

Na  imagem estão o prefeito Bruno Covas e o secretário da SMADS José Castro. Na frente dos dois há uma placa da cor cinza com o logotipo da SMADS na parte superior da placa. Ao centro está escrito em negrito "Casa Lar Maria Paola". Na parte inferior da placa está escrito o nome de ambos. Ao lado esquerdo do prefeito há 3 homens da Casa Lar Maria Paola. Ao lado direito de José Castro há um homem. Todos na foto estão sorrindo.

Texto: Gislaine Zanella

Fotos: Mônica Quinquinato
 

 

A Prefeitura de São Paulo inaugurou nesta quarta-feira, 20/02, a Casa Lar Maria Paola II, na Zona Norte da capital. O equipamento oferece acolhimento e proteção integral para dez crianças e adolescentes, com idade entre 0 e 17 anos, preferencialmente grupos de irmãos, e com possibilidade remota de retorno ao convívio familiar. A iniciativa faz parte do plano estratégico de políticas públicas do governo municipal.

O serviço é mantido pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), por meio de parceria com a Associação Aliança de Misericórdia. O serviço conta com uma equipe de profissionais composta por educadores/cuidadores, além de técnicos em assistência social e psicólogos.

Quatro quartos, sala de estar e jantar, cozinha, banheiros, dormitórios adaptados e área externa compõem a estrutura do serviço que funciona como uma residência familiar. Os acolhidos possuem uma rotina com atividades escolares, participam de cursos para inserção no mercado de trabalho, entre outras atividades vinculadas à comunidade local, inclusive das decisões sobre a rotina da casa na busca por autonomia e consciência social.

“O principal objetivo do serviço Casa Lar é acolher e garantir proteção integral à criança e ao adolescente em situação de risco em unidades residenciais, priorizando o acolhimento de grupos de irmãos, o que proporciona uma aproximação à estrutura familiar e a manutenção do vínculo afetivo”, explica o secretário da SMADS, Jose Castro.


Os casos são oriundos, prioritariamente, das unidades dos Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (SAICAs), espalhadas por todas as regiões da cidade. O processo de transferência é analisado pelas equipes dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) de cada região, que irão definir se os casos apresentados têm o perfil adequado para esta modalidade de acolhimento.

Atualmente, a rede socioassistencial da SMADS atende 2.365 crianças e adolescentes nos SAICAS e 95 em Casas Lares. Todos os equipamentos possuem características residenciais, sem placas de identificação e com endereços sigilosos, para a preservação da identidade e integridade dos acolhidos.

 

O prefeito Bruno Covas e o secretário da SMADS José Castro estão de pé ao lado de 2 padres. Todos estão abraçados e sorrindo.