Roda de conversa debate os desafios e as oportunidades do acolhimento familiar em São Paulo

A discussão faz parte da Segunda Semana Municipal da Primeira Infância

Um  belo auditório com pequeno palco ocupado por quatro palestrantes, sentados em cadeiras.

Texto e Fotos: Bianca Bezerra

Foi apresentado, na tarde do dia 01/08, para profissionais das áreas de Assistência Social, Educação e Saúde, a importância do pleno desenvolvimento de crianças com 0 a 6 anos, bem como dos projetos para o sucesso do Programa Primeira Infância. O programa foi lançado na Capital paulista em novembro de 2018 e tem como o intuito assegurar os direitos e o desenvolvimento integral das crianças nessa faixa etária.

Além da abertura oficial, a Segunda Semana da Primeira Infância realizou rodas de conversa para ampliar o debate e possibilitar a reflexão sobre as políticas públicas. Uma delas foi ministrada pelo coordenador de Proteção Social Especial da SMADS, Nelson Alda, do qual visou apresentar questões de acolhimento familiar.

Inicialmente foi esclarecida a importância do vínculo familiar para o desenvolvimento de crianças e adolescentes e a distinção do cuidado institucionalizado, ou seja, de abrigos e o cuidado do berço familiar, que se caracteriza por ser mais individualizado.

“Temos uma maior responsabilidade de cuidar do desenvolvimento das crianças nessa faixa etária pra que no futuro elas possam ter plenas condições de vivência social e comunitária”, revela Alda.

Na oportunidade foi apresentado o projeto Família Acolhedora, pela Coordenadora do Plano Municipal pela Primeira Infância de Campinas, Jane Valente. A proposta baseia-se na busca de famílias dispostas a dar um lar provisório, amor, carinho, proteção e qualidade de vida às crianças da primeira infância. É um projeto de sucesso no município.

A assistente técnica do Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) Murialdo, Claudia Rosa de Andrade Mota, destaca que rodas como essa possibilitam ampliar o conhecimento a partir das trocas de experiências. “Lá no CCA atendemos a faixa etária de 6 a 14 anos, mas onde se fala de criança, seja primeira infância, seja adolescente, nós vamos pra poder aprender, porque também faz parte do nosso trabalho” afirma.

Também estava presente na iniciativa, a representante do Instituto Fazendo História, Lara Naddeo. Há 14 anos a instituição trabalha para ajudar a desenvolver crianças e adolescentes em serviços de acolhimento de vários estados do Brasil. Na oportunidade, Lara falou sobre os programas do Instituto e mostrou depoimentos positivos de famílias acolhedoras.

Plateia de convidados sentados em cadeiras enfileiradas em um belo auditório de fundo branco com pilastras em cinza.