Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua disponibiliza uma série de serviços para os moradores

Ao todo, são seis unidades espalhadas pela capital paulista

Em um fundo azul e rosa a expressão CENTRO POP aparece em destaque escrito em branco, abaixo também em letras brancas, escrito Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua. No canto inferior, um boneco sentado e outro em pé

Texto: Helena Lima
Arte: Isabella Fernandes

O Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) busca atender pessoas em situação de vulnerabilidade social ou violação de direitos, como violência física, sexual e psicológica. O objetivo é construir um espaço para que as pessoas possam conviver e construir laços de solidariedade. O público-alvo são jovens, adultos, idosos e famílias que estão em situação de rua.

O serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua oferece atendimentos – individuais e coletivos – oficinas e atividades de convívio e socialização, buscando incentivar sempre o protagonismo e a participação social dessas pessoas. Em alguns casos também é oferecido o Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) que busca assegurar o trabalho e combater as situações de riscos por violação de direitos.

O acesso ao Centro POP é realizado por procura espontânea, ou por demandas encaminhadas pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS) e demais políticas públicas e órgãos do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), que analisa de maneira precisa toda a situação de vulnerabilidade e realiza o melhor direcionamento.

Depois de acolhido, o convivente passa por um acompanhamento, cujo objetivo é auxiliá-lo a se reestabelecer. Após recepção e atendimento técnico inicial, são realizados encaminhamentos para outros serviços do município como os Núcleos de Proteção Jurídico-Social e Apoio Psicológico (NPJ), Núcleos de Convivência e Centros de Acolhida (CA’s) para que, a curto prazo, sejam garantidos a guarda de pertences, a higiene pessoal, a alimentação, a provisão de documentos e para que posteriormente, seja efetuado acompanhamento técnico humanizado e qualificado, para conquista de autonomia.

Para o coordenador da Gestão do Sistema Único de Assistência Social (Gestão SUAS), Douglas Carneiro, as pessoas estão expostas a diferentes situações de risco e de vulnerabilidade social. “Há especificidade nas demandas dessa população, que requer ofertas adequadas para cada situação, ele atua como forma de acesso aos serviços de acolhimento, aos núcleos de convivência e aos benefícios eventuais. Permite ainda, tanto o atendimento na própria unidade, quanto a orientação sobre direitos sociais e acesso a serviços públicos”, completa.