Casa Florescer realiza bate-papo sobre o Dia Nacional da Visibilidade Trans

A conversa proporcionou partilha de ideias, fortalecimento de vínculo e aproximação da rede de serviços

 :  Dezenas de pessoas estão num espaço externo, sentadas em cadeiras e conversando.

Texto: Juliano Damasco
Foto: Acervo

Para marcar o Dia Nacional da Visibilidade Trans, o Centro de Acolhida Especial (CAE) para mulheres transexuais e travestis – Casa Florescer realizou uma roda de conversa no dia 30/01. Mais de 60 pessoas participaram, entre atendidas do espaço, técnicos dos serviços do Bom Retiro de referência do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) Sé e da Organização da Sociedade Civil (OSC) Coordenação Regional das Obras de Promoção Humana (CROPH).

O bate-papo teve duração de duas horas e nele foram abordados diversos temas, situações e vivências dos participantes. Outro assunto envolvido foi a questão da população “T” (travestis e mulheres ou homens transexuais). Este tema serviu para que as conviventes tivessem uma melhor compreensão sobre o assunto e também para tirar as dúvidas.

Duda Valentina, ex-moradora da Casa Florescer, citou a importância de um diálogo e uma troca de ideias, além da sua experiência no serviço. “Hoje paro para pensar e vejo como foi importante o tempo em que fiquei no Florescer, pois a vivência e o apoio dos técnicos me ajudaram demais, inclusive em rodas de conversas como essa”, relata.

Segundo o gerente do CAE, Alberto Silva, houve uma maior aproximação para as moradoras da Casa com outros cenários e vivências, podendo ter referência de possibilidades. “Bacana este momento onde se é possível fazer um trabalho de rede mais qualificado que consequentemente possibilita a aprendizagem para as pessoas presentes, ocasionando grandes reflexões. O conhecimento transforma e traz possibilidades”, acrescenta.