Texto e imagem: Rosane de Pietro
O Ministério Público de São Paulo, a Prefeitura de São Paulo, por meio das Secretarias de Saúde, Assistência e Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e Cidadania; além do Sebrae e da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, se reuniram nesta terça-feira (9), para discutir os desafios do enfrentamento à violência doméstica e familiar em virtude do lançamento de material do projeto de Prevenção da Violência Doméstica com a Estratégia de Saúde da Família – PVDESF, instituído no município pela Lei n. 16.823/18, e regulamentado pelo Decreto n. 59.500/20.
A secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Ana Claudia Carletto, representando o prefeito Bruno Covas, anuncia que o evento é parte de um conjunto de políticas públicas e transmite palavras de Covas: “O prefeito pede para que sejamos efetivas no cumprimento dos programas em relação a violência à mulher”.
A secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Berenice Giannella, após relatar sobre a importância dos acolhimentos sigilosos da pasta e do constante contato entre secretaria de Assistência Social e Diretos Humanos, salienta que o lançamento da cartilha é “para que sempre a gente insista que a violência não é normal, nem pode ser naturalizada”, apontando também que outra questão que deve ser abordada é “a empregabilidade dessas mulheres, para que haja autonomia, para que se livrem dessa violência a que se submetem”.
Segundo o conteúdo de vídeo institucional apresentado no evento virtual, o objetivo da cartilha é chamar a atenção das mulheres para o problema da violência, dar alternativa, oferecendo rede de atendimento gratuito e apresentar a opção do empreendedorismo feminino para obtenção de autonomia financeira e, consequentemente, oportunidade de ter opção de mudança de vida.
A mesa técnica mediada pela empresária Cristiana Arcangelli, contou com apoio de Maria Isabel Meunier Ferraz, analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental da SMADS, que contribuiu com o evento falando sobre “o papel da rede socioassistencial na proteção social e defesa de direitos das mulheres, entendendo que o empoderamento das mulheres na construção de seus próprios destinos, inclusive rompendo ciclos de violência e buscando a autonomia financeira, é condição essencial para igualdade social”.
A cartilha está disponível no endereço eletrônico