No Butantã, crianças e adolescentes do CCA realizam exposição interativa

A atividade teve como objetivo o desenvolvimento integral dos atendidos e recebeu um público de mais de cem pessoas

Espaço com diversas fotos penduradas no teto e uma placa em amarelo escrito “Eu e minhas emoções”, No meio da sala há um banco preto e no teto tem várias decorações em preto e branco.



Texto: Mariane Seixas
Fotos: Acervo

“Quais emoções eu sinto com frequência?”, “O dia passou e minha emoção mudou: registros ao longo do dia das emoções sentidas” e “Que emoção é essa?”. A exposição interativa “Trilha das Emoções”, que ocorreu durante o mês de maio, foi desenvolvida a partir das demandas socioemocionais presentes no Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) Beija-Flor, que fica no Butantã, zona oeste da cidade. A atividade trouxe a importância de os jovens terem um local onde pudessem conversar, refletir e explorar diversas temáticas.

Com o intuito de desenvolver um ambiente aberto e que encoraje os atendidos, o serviço criou uma espécie de zona de conforto e, para isso, os orientadores socioeducativos usaram como base o livro ‘Emocionário” dos autores Cristina Núñez e Rafael R. Valcárcel. Além da roda de conversa sobre emoções, também foi feito um percurso de apresentação de emoções.

Através de rodas de conversas, leituras e debates puderam registrar a forma que cada um age e reage nas relações com eles e com os outros. Aprenderam métodos facilitadores no enfrentamento de situações em que as emoções são agradáveis ou desagradáveis.

A exposição recebeu cerca de 100 visitantes e os atendidos do serviço foram os responsáveis por receber e apresentar a exposição. Segundo o assistente técnico, Rodrigo Garcia e a gerente Aline Mattas, é premissa do CCA, sempre trabalhar o protagonismo das crianças e adolescentes.

“Esse tipo de atividade reforça a importância de todos eles estarem em um ambiente educacional para que possam desenvolver empatia, paciência e autoestima. Isso é fundamental”, concluiram.

Em uma sala há 10 crianças sentadas em roda conversando com o orientador socioeducativo. No teto tem alguns livretos pendurados como decoração