SAS Pirituba faz seminário de enfrentamento e combate à exploração e violência sexual de crianças e adolescentes

O evento reuniu mais de 100 pessoas e contou com palestras e apresentações artísticas.

Mulher discursa na abertura do seminário

Texto: Breno Lopes
Fotos: Breno Lopes e Giulia Rodrigues

O “II Seminário de Enfrentamento e Combate à Exploração e Violência Sexual de Crianças e Adolescentes”, reuniu mais de 100 pessoas e teve como propósito promover a conscientização sobre o 18 de maio, dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil. A data busca alertar a sociedade sobre este problema e mobilizar esforços para preveni-lo e combatê-lo, reunindo especialistas, colaboradores da rede direta e a sociedade civil.

O encontro elaborado pela rede socioassistencial de Pirituba/Jaraguá, ocorreu na última sexta-feira (24), no Centro Educacional Unificado (CEU) “Pinheirinho”, no City Jaraguá, região norte da capital.

A abertura do seminário, foi feita por Bruna Dal Fabbro, supervisora da Supervisão de Assistência Social (SAS) Pirituba/Jaraguá, que ressaltou o trabalho realizado pela rede na região. “É emocionante ver o trabalho que os serviços da proteção básica têm executado, e o resultado que eles têm. Aquela criança, naquele momento, está protegida, está informada de como se cuidar e como evitar sofrer qualquer tipo de violência”.

Na sequência do evento, os pequenos dos Centros para Crianças e Adolescentes (CCA) “Jardim Pirituba” e (CCA) “Geração Samuel” realizaram lindas apresentações de dança relacionadas ao tema. A tarde contou ainda com uma apresentação de balé, de meninas conviventes do Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio (SASF) “Pirituba”, que mostraram muito talento na exibição.

Para combater um problema é necessário conhecê-lo, esse foi o mote trazido por Sandra Paulino, mestra em serviço social e técnica dos Serviços de Proteção à Criança e Adolescente (SPVV), do município de São Paulo. Ela apontou como combater e reconhecer o abuso sexual. ‘’Nossos pequenos, às vezes, falando com pessoas adultas, estão sendo abusados e nem têm noção. Pedem coisas que, na inocência, a criança não entende que aquilo é um problema. É a partir daí que devemos nos atentar para combater".

As ações de acolhida e sensibilização feita com as crianças e adolescentes vítimas de exploração e abuso, também foram ressaltadas. Psicóloga e Gerente do Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico (NPJ) de “Pirituba”, Juliana Farias, explica a importância de visitar as famílias. “Todos os ofícios que chegam no NPJ, o primeiro passo é a visita domiciliar, ela é o nosso carro chefe, fazemos a visita, para entendermos qual a é a realidade daquela família’’.

O seminário conseguiu por meio de palestras e performances artísticas, sensibilizar, informar e convocar todos os presentes para participarem da defesa dos direitos de crianças e adolescentes, como forma de garantir a proteção e o futuro de nossa sociedade.

Meninas fazem apresentação de balé

Rede Socioassistencial

A rede socioassistencial de Pirituba/Jaraguá oferta 4.023 vagas, através de 31 serviços de proteção social básica e especial. São eles: 14 Centros Para Crianças e Adolescentes (CCA) com 1.980 vagas; 5 Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (SAICA) com 75 vagas; 1 Centro de Acolhida Especial para Famílias (CAE Famílias) com 100 vagas; 1 Centro de Convivência Intergeracional (CCINTER) com 120 vagas; 1 Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo para Adolescentes, Jovens e Adultos (CEDESP) com 160 vagas; 1 Núcleo de Apoio à Inclusão Social Para Pessoas com Deficiência (NAISPD) com 60 vagas; 1 Núcleo de Convivência do Idoso (NCI) com 200 vagas; 1 República para Jovens com 18 vagas; 1 Casa Lar com 20 vagas; 1 Centro Dia Para Idosos (CDI) com 30 vagas; 1 Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico (NPJ) com 120 vagas; 1 Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica (SASF) com 1.000 vagas; 1 Serviço de Proteção Social à Criança e Adolescente Vítimas de Violência (SPSCAVV) com 80 vagas; 1 Serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto (MSE-MA) com 60 vagas.