SASF Vila Maria trabalha a conscientização de mães e filhos através do lúdico

Circuitos de brincadeiras educativas promoveu interação e informação para pequenos e adultos.

Texto e fotos: Bianca Lopes

A “Semana do Brincar” levou um circuito de atividades para as crianças e famílias do Serviço de Assistência Social a Família (SASF) - “Vila Maria”, na tarde da última quarta-feira (29). A atividade contou com a participação de 16 famílias atendidas pelo equipamento.

A primeira ação foi liderada pelo técnico do SASF, Pedro Cunha, com o tema “Eu protagonista da minha história”. As crianças formaram uma roda e tinham a disposição folhas para que montassem livros, no qual podiam expressar sentimentos através de desenhos ou palavras. De início eles deveriam dar um título para sua história, em seguida indicar algo que os deixasse feliz, logo após, algo que os deixasse triste e por último os sonhos deles.

O técnico Pedro, explicou o intuito de promover tal atividade. “A ideia é potencializar a criatividade e dar voz para essas crianças. Isso é primordial para a assistência social, trabalhar o cotidiano através de suas próprias narrativas, e essas crianças muitas vezes invisibilizadas por falta de oportunidade, terem a chance de se expressar”.

Após esse exercício, as crianças puderam participar de diversas brincadeiras, comandadas pela psicóloga do serviço, Lauane de Souza. Entre os passatempos, elas se divertiram com pesca, amarelinha, boca do palhaço e pega bexiga.

Enquanto os pequenos brincavam, as mães participavam de uma aula de culinária, realizada na cozinha do SASF. Após a aula, as responsáveis foram convidadas para uma palestra ministrada pela voluntária do “Projeto Lá em Casa”, Beatriz Cruz. A pauta da conversa foi “Educação sexual é autoproteção”.

Beatriz destacou o objetivo da palestra. “Tivemos uma roda de conversa com as mães, para falar sobre cuidados e prevenção de violência sexual. De princípio fizemos uma dinâmica de musicalização, onde todas bateram palmas até estarem no mesmo ritmo, trazendo uma reflexão onde todas podem se fortalecer. Após isso foi feita uma dinâmica com bexigas e perguntas, que geraram debates e questionamentos sobre “quem devo procurar”. Por último, falamos sobre como devemos chamar as partes intimas da maneira correta, a questão da prevenção e sobre os dados de casos de abusos sexuais dentro do círculo (familiar), e sobre saber respeitar o “não” da criança.”