Começam as obras no Largo da Concórdia

As mudanças beneficiarão a circulação de pedestres, o trânsito de veículos e a qualidade de vida daqueles que moram e trabalham na região.

Depois de diversas operações conjuntas, com a participação de órgãos municipais e estaduais, para retirar ligações clandestinas de energia elétrica, mercadorias pirateadas, barracas fora do padrão, entre outras anomalias, a Subprefeitura da Mooca inicia a reforma do Largo da Concórdia.

A expectativa é que, a partir da revitalização daquele marco histórico e comercial da cidade, melhorias se irradiem pela região, aprimorando as condições do maior pólo têxtil da cidade, procurado por milhares de turistas de negócios que diariamente ali desembarcam, para adquirir produtos que são levados a diversos estados do país.

As mudanças beneficiarão a circulação de pedestres, o trânsito de veículos e a qualidade de vida daqueles que moram e trabalham na região. Essas mudanças podem, ainda, incrementar o emprego e a geração de renda.

A reforma dos 10.000m² de área será feita em parceria com a Alobrás (Associação dos Lojistas do Brás), que desembolsará cerca de R$250.000 direcionados às obras. Para chegar a esse ponto, a Subprefeitura da Mooca já realizou, durante seis meses de operações especiais, a intensificação da fiscalização, retirada de barracas, apreensão de mercadorias, reuniões com ambulantes e cassação de 156 TPUs (Termos de Permissão de Uso), que eram usados de forma inadequada por camelôs.

Desde a manhã da última segunda-feira (02/01) funcionários da subprefeitura ofereceram apoio para que os ambulantes retirassem suas mercadorias e pertences. À noite, 150 homens foram acionados para desmontarem as barracas restantes, recolherem o lixo e o entulho resultantes do desmanche de suas estruturas.

O Largo está cercado com tapumes para o início da quebra do piso e sua remoção. Além dos funcionários da subprefeitura estão trabalhando agentes da CET, soldados da Polícia Militar e 70 homens da Guarda Civil Metropolitana. Estima-se que dentro de 120 dias os serviços de construção de canteiros, paisagismo, arborização, pintura e colocação do novo piso estejam terminados.

Segundo o subprefeito da Mooca, “o abandono administrativo daquela área propiciou uma competição de abusos e irregularidades sobre o espaço público, o qual estamos reordenando para devolvê-lo a todos os cidadãos”.

Para tanto, a subprefeitura entende que somente os ambulantes com TPU devem permanecer em ruas próximas ao Largo, no entanto de forma organizada, sem prejudicar o trânsito de pessoas e o comércio estabelecido. Os ambulantes irregulares devem procurar outras alternativas, uma vez que não será mais possível permanecerem nas vias públicas, sem autorização.

Uma das opções oferecidas são os shoppings populares, que já absorveram mais de 3.000 camelôs que trabalham de maneira regular, deixando a informalidade das ruas para adentrar ao mercado de trabalho, tornando-se microempresários.