Consul e embaixador americanos visitam a Subprefeitura da Sé

Subprefeito apresentará um balanço de apreensões de produtos piratas na ‘‘Operação 25 de Março’’ e números do combate à pirataria realizado na região central.

Na tarde desta quinta-feira (19/01), o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Philip Chicola e o cônsul americano em São Paulo, Christopher McMullen, visitam a Secretaria de Serviços e a Subprefeitura da Sé.

Os americanos conhecerão um balanço de apreensões de produtos piratas na ‘‘Operação 25 de Março’’, que a subprefeitura realiza durante esta semana, e números do combate à pirataria e contrabando realizado na região central da cidade.

Na última sexta-feira (13), os Estados Unidos retiraram o Brasil de sua lista de países que desrespeitam os direitos de propriedade intelectual. Em outras palavras, o governo americano não vai mais reduzir tarifas comerciais ao Brasil como forma de punir o país pela pirataria.

Dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) dão conta de que o Brasil é responsável por 9,5% da pirataria mundial de CDs e DVDs. Um levantamento da IFPI (Federação Internacional das Indústrias Fonográficas) apurou que o mercado global de músicas movimenta US$ 4,6 bilhões. Em 2004, foram comercializados cerca de US$1,2 bilhão de CDs piratas, o que represente 34% das vendas legais no mundo.

“Temos combatido duramente o comércio de produtos piratas, contrabandeados e carga roubada, que são a ponta do crime organizado”, afirma o secretário de Serviços e Subprefeito da Sé.

Em 2005, blitze da Subprefeitura da Sé com diversos órgãos como Polícia Militar, Polícia Federal, Guarda Civil, Secretaria da Fazenda e Receita Federal, interditaram pontos de venda de produtos contrabandeados, como o Stand Center e o Promocenter, na região da avenida Paulista. Nessa semana, mais de seis mil produtos já foram apreendidos em operação realizada na região da 25 de Março, no Centro de São Paulo.

Muitos deles são produtos piratas, equipamentos para copiar CDs, contrabando, carga roubada e mercadorias sem nota fiscal que seriam vendidas por ambulantes irregulares na região central.

Em 2005, 70 mil sacos de produtos sem origem foram apreendidos no Centro, entre os quais havia um milhão de CDs e DVDs que foram destruídos – número 70% maior do que o apreendido em 2004.