Prefeitura inaugura Centro de Referência da Criança e do Adolescente na Zona Norte

O novo equipamento é o quinto da cidade e está preparado para atender a 20 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social moradores dos distritos de Casa Verde, Santana, Tucuruvi, Cachoeirinha, Jaçanã, Tremembé, Vila Maria e Vila Guilherme.

A Prefeitura de São Paulo inaugurou nesta quinta-feira (26/01) um Centro de Referência da Criança e do Adolescente na Zona Norte da cidade. O Centro de Santana/ Casa Verde é uma parceria da Prefeitura - por intermédio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) - com uma entidade social da região, a Associação Fé em Ação.

Os Centros de Referência são a "porta de entrada" na rede de proteção da SMADS de crianças e adolescentes em situação de rua e de risco social na faixa etária de 0 a 17 anos e 11 meses.

O Centro de Santana/Casa Verde, o quinto a ser inaugurado nesta gestão, já está atendendo a 18 crianças e adolescentes da região, em sua maioria, encaminhados por conselhos tutelares ou pela Justiça.

A permanência na casa pode ser de 72 horas a até dois meses, dependendo do caso e do encaminhamento mais adequado para cada criança/jovem atendido. O novo Centro de Referência,), tem capacidade para atender a 20 crianças e adolescentes por dia, oferecendo espaço, alimentação, convívio, terapia, e oficinas diversas (dança, pintura etc).

Em 2005 foram inaugurados quatro Centros de Referência da Criança e do Adolescente (São Miguel, Ipiranga, Butantã/Pinheiros e Itaquera), e até o final de março de 2006, outros três centros deverão ser inaugurados: no Centro, na Lapa e no Tatuapé.

Segundo o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, nos centros em funcionamento, 87 de 254 crianças e adolescentes atendidos voltaram para as suas famílias. “Muito nos anima porque é um trabalho que está dando certo”, avalia o secretário.

As crianças e adolescentes são encaminhados para esses centros quando estão em situação de risco pessoal e social, de abandono, em situação de rua, ou quando são vítimas de violência e/ou de exploração do trabalho infantil.

Com 17 funcionários, entre assistentes sociais, psicólogos, educadores, cozinheira e agente operacional, cada Centro tem também o objetivo de agilizar os encaminhamentos dessas crianças e adolescentes ao convívio familiar, ou, na impossibilidade do retorno, à rede de proteção social da Prefeitura (abrigos, moradias provisórias etc).