Foram 4 meses de estudos, levantamentos e medições. Desde setembro do ano passado, quando foi assinada parceria entre a Prefeitura e a Câmara Municipal de São Paulo, técnicos e arquitetos da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), órgão ligado à Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, foram freqüentadores assíduos do Palácio Anchieta.

O resultado dessa série de vistorias foi entregue em forma de relatório ao presidente da Casa, o vereador Roberto Trípoli, durante a primeira sessão plenária da Câmara Municipal de São Paulo em 2006, realizada ontem (1/02).

O relatório da CPA faz uma indicação detalhada de todos os locais da Câmara Municipal onde são necessárias adaptações às pessoas com deficiência, como rampas, banheiros adaptados, piso tátil (alerta e direcional), indicadores em braile, vagas de estacionamento, dimensões em geral, entre outros.

Todas esses acessos – e ainda outros – vão fazer parte do cotidiano de qualquer pessoa que freqüente, ou visite, a Câmara Municipal da cidade de São Paulo: seja pessoa com ou sem deficiência, idoso, obeso ou com mobilidade reduzida temporária ou permanente.

Após os trâmites para contratação de empresa para fazer essas adaptações, o prazo para a entrega de uma nova Câmara Municipal, totalmente acessível, é de três meses a contar do início das obras.

Durante a cerimônia de entrega do relatório, a secretária da Pessoa com Deficiência frizou que “quando todas as modificações estiverem prontas, o Palácio Anchieta será um modelo de acessibilidade e acolhimento a todos os cidadãos paulistanos”.