A Prefeitura de São Paulo, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde, está realizando oficinas de trabalho com 900 Gerentes da Rede Básica para apresentar a nova Rede de Proteção à Mãe Paulistana. O programa, que será implantado no município, visa o desenvolvimento de ações e serviços de promoção, prevenção e assistência à saúde da gestante e do recém-nascido.

Mais do que um programa de pré-natal, a Rede de Proteção à Mãe Paulistana, busca oferecer as condições necessárias de segurança e da gestante e a criança. As gestantes inscritas no programa terão acesso a todos os exames necessários e recomendados pela Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, inclusive a ultra-sonografia. O mesmo deve acontecer no acompanhamento do recém-nascido (até o 1º ano de vida).

A Secretaria entende que é preciso vincular a futura mãe a um acompanhamento médico para que o pré-natal não seja interrompido no meio da gestação. Para criar essa fidelidade, a gestante será atendida pelo mesmo médico durante todo o programa e na UBS mais próxima de sua casa. Outro benefício é que as consultas poderão ser agendadas com antecedência e com hora marcada.

O programa também garante os direitos previstos na Lei Municipal 13.211, que concede passes gratuitos no transporte público para o atendimento a consultas e exames, além de instituir outros benefícios, como o enxoval do recém nascido (RN) e a carteira de vacinação com a foto do bebê. Segundo a Secretaria de Saúde, são realizados cerca de 350 partos por dia só na cidade de São Paulo.

Após o cadastro na UBS, uma Central de Regulação Obstétrica e Neonatal irá acompanhar a participação da gestante ao longo do programa e poderá resgatar aquelas que faltarem às consultas. A Central também irá monitorar as gestantes quando elas forem encaminhadas para serviços de alta complexidade.

Outra novidade do programa é que durante o Pré-Natal, as gestantes receberão uma senha para entregar no hospital no momento do parto. O hospital será apresentado e vinculado a futura mãe já durante a gravidez. Esse procedimento possibilita que em casos de gravidez de risco uma unidade mais apropriada seja indicada.

No entanto, caso seja necessário, o parto poderá ser feito em qualquer hospital da rede pública, uma vez que com a senha é possível obter o histórico médico da gestante. Após o parto, a gestante terá agendada a 1ª consulta do puerpério e a 1ª do recém-nascido na UBS mais próxima de sua casa (a consulta será marcada pelo próprio hospital e informada para a mãe), e já neste momento será orientada para o planejamento familiar.

Como irá funcionar a Rede de Proteção à Mãe Paulistana

· A gestante é inscrita na Unidade Básica de Saúde (UBS);
· Receberá o bilhete eletrônico a cada 3 meses conforme indicação do médico da UBS (necessidade de consultas e de exames);
· A gestante será cadastrada na rede, vinculada à UBS, ao profissional que acompanhará todo o pré-natal e puerpério e ao hospital onde fará o parto;
· O Programa prevê para as gestantes inscritas e acompanhadas na UBS além do passe gratuito, um enxoval básico para o recém-nascido e a carteira com foto da criança no hospital;
· Com o controle das gestantes inscritas, será possível buscar aquelas que faltarem às consultas e identificar os motivos;
· As gestantes serão identificadas conforme o risco que apresentam e serão monitoradas pela UBS, mesmo quando encaminhadas para outros serviços de alta complexidade;
· Todas as gestantes terão acesso a todos os exames necessários e recomendados pela Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, inclusive a ultra-sonografia. O mesmo deve acontecer com o acompanhamento do recém-nascido;
· No pré-natal, as gestantes receberão uma senha para entregar no hospital no momento do parto, para que possam ser identificadas na Central de Regulação e assim ter seu parto garantido no hospital mais adequado (casos de risco) e vinculado a ela durante o pré-natal;
· Após o parto, a gestante terá agendada a 1ª consulta do puerpério e a 1ª do recém-nascido na UBS, e será orientada para o planejamento familiar.