O prefeito em exercício de São Paulo e o subprefeito da Sé e secretário municipal de Serviços, vistoriaram, na manhã desta sexta-feira (10/02), ações de combate à poluição visual no centro histórico da cidade.

Partindo do viaduto do Chá, em frente à sede da Prefeitura, percorreram a rua Barão de Itapetininga até a praça da República, um trecho das avenidas Ipiranga e da São João, passando pelo vale do Anhangabaú até a Galeria Prestes Maia, onde pararam para apreciar a obra Graças, de Victor Brecheret, retornando ao Edifício Matarazzo.

Durante o percurso, conversaram com cidadãos e comerciantes, e inspecionaram principalmente o estado de lixeiras e de fachadas de lojas.

“A Subprefeitura da Sé fez um trabalho intenso, e nós já conseguimos ver o que é a cidade de São Paulo, que estava coberta com todos aqueles painéis publicitários”, disse o prefeito em exercício.

Os endereços percorridos integram o perímetro sob vigência da lei 14.017/05, sancionada em junho de 2005 e cujo projeto é de autoria do próprio prefeito em exercício. A lei prevê a restrição de anúncios publicitários (cavaletes, banners, faixas etc) nesta região de São Paulo.

A partir da publicação das novas regras para o Centro, a Subprefeitura da Sé criou, em setembro do ano passado, uma força-tarefa composta por 10 agentes, com o objetivo de intensificar o combate à poluição visual no perímetro, compreendido por: rua Tabatingüera com avenida exterior do Parque Dom Pedro II, avenida do Estado, rua Mercúrio, avenida Senador Queiroz, rua Florêncio de Abreu, rua Mauá, avenida Duque de Caxias, largo do Arouche, rua do Arouche, avenida São Luiz, viaduto 9 de Julho, viaduto Jacareí, rua Maria Paula, viaduto Dona Paulina, rua Doutor Rodrigo Silva, rua Álvares Machado, largo Sete de Setembro, rua Conde do Pinhal e novamente rua Tabatingüera.

Desde então, cerca de mil intimações foram enviadas e mais de 500 multas aplicadas a responsáveis por anúncios irregulares. Aproximadamente 1,3 mil endereços foram fotografados e cadastrados em um banco de dados que cruza as informações para apurar a regularidade ou não de peças colocadas em via pública, tornando mais ágil a ação de fiscalização.

“Com a colaboração da Associação Viva o Centro e dos lojistas locais, conseguimos enquadrar todo o comércio dentro da legislação com relação às fachadas”, afirmou o subprefeito da Sé. “O cidadão pode apreciar o patrimônio histórico da cidade, que antes estava oculto”, destacou o prefeito em exercício.