Palestra da Zoonoses reúne 40 moradoras do Jardim Irene

As moradoras tiraram dúvidas sobre como combater os ratos na vizinhança. Segundo a subprefeitura, as ações de desratização são realizadas quando há infestação, mas a parceria com a comunidade é importante para manter o controle.

Mais de 40 mulheres moradores do bairro Jardim Irene participaram, nesta segunda-feira (13/02), de uma palestra promovida pela Supervisão de Vigilância Sanitária da Subprefeitura de Campo Limpo.

A proposta da palestra surgiu de uma reunião da comunidade local com a equipe da subprefeitura, em que pediram soluções para acabar com os ratos que infestam suas casas. Diante da questão, a Supervisão de Vigilância Sanitária preparou uma palestra que aborda a prevenção, o controle, os tipos de ratos, suas moradias e o uso de veneno.

Neste primeiro encontro, um agente de saúde da Zoonoses esclareceu que todos os ratos têm hábitos noturnos e, quando aparecem durante o dia, é porque a infestação é muito grande. Explicou que os ratos quando encontram acesso, abrigo, água e alimento, se multiplicam com facilidade, e orientou: ''O veneno deve ser aplicado de três em três dias. Quando o raticida começar a sobrar no saquinho, é porque se está conseguindo controlar a colônia''.

Segundo a subprefeitura, as ações de desratização são realizadas quando há infestação. No entanto, a parceria com a comunidade é importante para manter o controle.

Chumbinho

Outro dado questionado pelos presentes é quanto ao uso do ''chumbinho''. O agente Adilson explicou que o chumbinho não é veneno de rato e sim um agrotóxico, e quem tem autoridade para prescrevê-lo são apenas os engenheiros agrônomos.

Alertou sobre o perigo do uso e da ineficácia do produto, já que elimina apenas um rato - os outros são ''alertados'' e não consomem o alimento com o produto.

A palestra foi realizada em parceria e a pedido da Sociedade Amigos do Jardim Irene (SAJI), que mobilizou as moradoras. ''Achei muito boa, conheci e aprendi muita coisa'', disse a moradora Vanda Maria.