A estrutura metálica da escola começou a ser substituída em agosto de 2004, mas as obras logo foram paralisadas por falta de pagamento à construtora contratada. A atual gestão retomou as obras em agosto de 2005, e, após seis meses, entregou a nova unidade, com 2.450 m² de área construída e 17 salas de aula, sala de leitura, laboratórios de ciências e de informática e sala multiuso.
Além de pôr fim aos problemas causados pela “lata” de paredes e telhados, a construção da escola em alvenaria proporcionou um aumentou do número de vagas na unidade de 1.282 para 1.785, um acréscimo de 39%.
A EMEF atenderá a alunos dos ciclos I e II do Fundamental e do EJA (Escola de Jovens e Adultos), em três turnos diurnos e um noturno. Durante a inauguração das novas instalações, o prefeito José Serra e o secretário municipal de Educação, José Aristodemo Pinotti, ressaltaram a implantação de atividades dentro do programa pós-escola na unidade, que já tem histórico de bons projetos.
Desde maio de 2001, alunos da EMEF Professor Enzo Antônio Silvestrin participam do projeto "Samba também se aprende na escola", que tem, dentre seus objetivos, a valorização da cultura popular brasileira, o resgate da origem africana e da diversidade cultural do país.
A bateria da escola de samba da EMEF, com 35 integrantes, participou do evento. Durante a Feira Cultural da unidade, que, em geral, acontece em novembro de cada ano, a adesão à escola de samba chega a ser de 500 alunos.
A partir de 2006, dentro do programa "São Paulo é uma escola" - que atualmente atende a 200 mil alunos com cursos no pós-aula na Rede Municipal de Ensino - a EMEF Professor Enzo Antônio Silvestrin passa a oferecer também a seus alunos cursos de dança. A intenção dos organizadores do projeto é integrar a dança à bateria, incrementando ainda mais a escola de samba.
Fernando Conti
Fernando Conti