Mais uma rua é recapeada com ''asfalto de borracha''

Até o final desta semana, os 1.700 metros da rua Major Natanael, na região de Perdizes, terão recebido o novo tipo de asfalto, em ambos os sentidos, totalizando uma área de 12,5 mil m², a um custo total de R$ 328.500,00.

A Prefeitura de São Paulo, por intermédio da Superintendência das Usinas de Asfalto e da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, iniciou esta semana o recapeamento de mais uma rua da cidade com asfalto composto de borracha de pneus.

O material, que tem em sua composição 15% de pó de pneus, melhora a qualidade do asfalto comum e contribui com o meio ambiente, pois reaproveita pneus velhos e em desuso.

Até o final desta semana, os 1.700 metros da rua Major Natanael, na região de Perdizes, terão recebido o novo tipo de asfalto, em ambos os sentidos, totalizando uma área de 12,5 mil m², a um custo total de R$ 328.500,00. Também será recapeado o trecho da saída do Túnel Noite Ilustrada, no sentido Pacaembu.

O primeiro teste do ''asfalto de borracha'' foi na Av. Olavo Fontoura e na praça Campo de Bagatele, na Zona Norte da Capital.

Vantagens

Segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), o Brasil produz 41,3 milhões de pneus por ano e a frota nacional de veículos gera mais de 30 milhões de pneus inúteis por ano.

Embora seja mais caro do que o asfalto comum - R$ 26,28 contra R$ 24,41por m², o asfalto com adição de pó de pneu tem maior desempenho em relação à durabilidade: sua vida útil pode chegar a 10 anos enquanto o pavimento tradicional tem durabilidade de cinco anos.

Entre as melhorias observadas com a utilização do “asfalto de borracha”, estão a redução da formação de trilhas de rodas causadas por ônibus e caminhões; maior aderência no contado do pneu com o pavimento; redução do barulho produzido pelo tráfego e a diminuição da espessura do pavimento.

Em média, são utilizadas cerca de mil carcaças de pneus por quilômetro de pavimento, considerando uma faixa com 4 cm de espessura.