“Nós construímos esta escola a partir do primeiro tijolo”, disse o secretário de Educação ao inaugurar o equipamento. “Apesar de todas as condições adversas, as professoras da escola já ofereciam tempo integral para as crianças”, destacou.
Desde sua criação em 2000, a EMEI na Vila Guilherme desenvolve um trabalho complementar após o horário escolar, com duas horas a mais ocupadas por aulas de dança, artes plásticas, capoeira, jogos e entretenimento.
A iniciativa, que nasceu dos próprios professores, vai ao encontro do programa “São Paulo é uma Escola”, lançado em maio do ano passado, e que já atende a 200 mil alunos da rede municipal.
Em abril de 2005, a atual gestão começou, do zero, a construção das instalações de alvenaria da EMEI, cuja estrutura metálica foi derrubada em 2004. Desde então, as crianças estavam alojadas em uma estrutura de madeirite, erguida no mesmo terreno.
“Nunca vi uma escola mais insana e úmida do que aquela, e eles ficaram lá durante dois anos”, comentou o secretário.
De acordo com ele, até maio todas as escolas de lata estarão substituídas por escolas de alvenaria. Com as substituições concluídas, a Prefeitura terá criado mais de 5 mil novas vagas em educação infantil e mais de 32 mil no ensino fundamental.
A escola Pedro Álvares Cabral de Moraes está situada no número 2.150 da rua Leonor Fernandes Zacarias, na Vila Guilherme (Zona Norte). A nova unidade, que possui sete salas de aula, passa a oferecer 613 vagas para a faixa etária de 4 a 6 anos.
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