Esta visita faz parte da capacitação de professores para o projeto ''O Centro pode ser uma sala de aula'', realizado pela Subprefeitura da Sé e Secretaria Municipal de Educação. Iniciado com sucesso em 2005, neste ano a iniciativa conta com novos roteiros também fora da região central, como no caso do Museu da Imigração Japonesa.
Com esta capacitação, os educadores serão estimulados a levar os estudantes a repetir o mesmo passeio. A idéia é que todos os professores da rede municipal conheçam com mais propriedade a história da cidade. ''Observamos que quando o professor tem percepção dos locais, ele se sente estimulado e mais à vontade para trazer seus alunos e compartilhar esse conhecimento'', explica a coordenadora de projetos educacionais da Subprefeitura da Sé, professora Olga Arruda.
''Com essa iniciativa, professores e alunos tomam conhecimento de grandes personalidades e suas histórias. É importante que eles aproveitem e se envolvam com tudo o que São Paulo tem para oferecer'', afirma o secretário de Serviços e subprefeito da Sé.
Museu da Imigração Japonesa
Inaugurado em 1978, em comemoração aos 70 anos de imigração japonesa no Brasil, tem cerca de mil objetos em exposição permanente, entre livros e periódicos editados pelos imigrantes, fotografias antigas, utensílios caseiros, reproduções das primeiras habitações, vestimentas, obras de arte, peças religiosas, instrumentos musicais e uma réplica do navio Kasato-Maru, a bordo do qual chegaram ao Brasil os primeiros imigrantes.
Serviço
Visita monitorada ao Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil
Data: 15 de março
Horário: saída de grupos às 8h e às 13h30
Local: Rua São Joaquim, 381 - 7°, 8° e 9° andares
Sobre o projeto
''O Centro pode ser uma sala de aula'', desenvolvido dentro do programa ''São Paulo é uma Escola'' em parceria com a ONG Cidade Escola Aprendiz, Santander Banespa e Comgás, tem como objetivo principal formar conhecimento dos alunos da rede pública municipal por meio da prática, fazendo com o que a cidade de São Paulo se transforme numa grande escola ao ar livre.
O projeto amplia a carga horária escolar com atividades extra-classe e pós aula, que incluem ópera, concerto de música, visita a bibliotecas, parques, exposições, cinema e roteiros históricos.
Com o sucesso da iniciativa, iniciada em 2005, o projeto passou a ser uma das políticas públicas da Prefeitura de São Paulo. Para 2006, o projeto traz como novidade a criação das seguintes trilhas educativas:
Trilha Histórica (Ensino Fundamental): Projeto Redescobrindo o Centro, com visitas monitoradas a pontos históricos, como Catedral da Sé, Solar da Marquesa, Pateo do Collegio e Torre do Banespa.
Trilha da Cidadania: trabalha o conceito de cidadania, envolvendo a Câmara Municipal, Edifício Matarazzo, Assembléia Legislativa e Palácio dos Bandeirantes.
Trilha Cultural: amplia os locais de visitas culturais e especifica mais as características dos que foram visitados no ano passado.
Trilha do Meio Ambiente: em parceria com a Secretaria Municipal de Serviços, esta trilha trabalha a questão da coleta seletiva - conscientizando sobre a necessidade da reciclagem do lixo, por meio de cursos, palestras, teatro e visita à Central de Triagem e a aterro sanitário - e visitas monitoradas aos parques ecológicos do município, como Horto Florestal, Pico do Jaraguá, Parque da Cidade, Parque da Luz, Parque Ecológico do Tietê, Parque da Aclimação, Parque D.Pedro (Ipiranga), além do Viveiro Manequinho, fazendas, projetos de arborização e cinturão verde de São Paulo.
Trilha da Alimentação Saudável: visitação a feiras livres, supermercados, mercado municipal, padarias e sacolões, onde os alunos poderão vivenciar diversas situações, como conhecer o acondicionamento corretos das mercadorias, verificar prazos de validade, presenciar o preparo e degustar alimentos, verificar as épocas corretas para o consumo de hortifruti.
Divulgação
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