Representantes da Supervisão de Vigilância e Saúde da Casa Verde, Zoonoses e Coordenadoria de Educação reuniram-se com o subprefeito da Casa Verde para discutir os itens da campanha de combate à infestação de ratos na região.

A reunião estabeleceu o dia 29 de abril para um mutirão de limpeza no Jardim Antártica e Jardim Peri. Na oportunidade, serão recolhidos materiais inservíveis nessa região. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância de manter a casa limpa e não deixar entulhos na rua ou jogar nos córregos, pois isso é uma das causas das enchentes e infestação de ratos.

Participarão representantes da Subprefeitura Casa Verde/Cachoeirinha/Limão e agentes de zoonoses. Durante a reunião também foi definido o cronograma de limpeza e desratização dos córregos, que inicia na segunda quinzena de abril.

A ação começará nos córregos Guaraú e do Bispo. No mês de maio, será no piscinão e canteiros da avenida Inajar de Souza. Em seguida, os córregos Tabatinguera e da rua Bartolomeu Bermejo e, em julho, Água Preta e o da rua Índio Peri. Esses locais foram escolhidos pelo fato de ter incidência de leptospirose, o que os tornam áreas de risco.

Outra ação definida no encontro foi na área de Educação. Serão distribuídas cópias de vídeo e material didático para exibir aos alunos da 1ª à 8ª série da Rede Municipal de Ensino, sobre os cuidados para inibir a infestação de ratos.

Campanha

O objetivo da campanha é diminuir as condições que facilitam a reprodução e permanência desses roedores em pontos críticos dos três distritos e, assim, reduzir a incidência dos casos de leptospirose e seus agravos, como mordeduras.

O programa tem como meta reduzir a população de ratos, através das ações de controle. Para isso, 242 agentes de apoio – zoonoses foram treinados e capacitados para atuarem também de forma intradomiciliar.

Paralelo às atividades técnicas, haverá um trabalho de orientação e educação, com a proposta de estimular a população a adotar práticas que dificultem a instalação e proliferação de roedores, como redução de oferta de: alimento, água e abrigo.

Essas ações devem-se ao alto índice de ferimentos e mortalidade dos moradores que tiveram contato com ratos em suas residências. Porém, as funcionárias da Supervisão de Vigilância e Saúde destacaram que para que as ações tenham sucesso é necessário o envolvimento de toda a comunidade.