Prefeitura anuncia vencedores do "Prêmio Prestes Maia de Urbanismo"

Os jurados selecionaram as melhores propostas de solução para os problemas urbanísticos e ambientais provocados pelo Elevado Costa e Silva, o ''Minhocão''. Os três primeiros colocados receberão prêmios de R$ 50 mil, R$ 30 mil e R$ 20 mil.

O anúncio dos vencedores do concurso "Prêmio Prestes Maia de Urbanismo", edição de 2006, será feito nesta sexta-feira (05/05), às 11h, no auditório do 7º andar do Edifício Matarazzo. Os jurados selecionaram as melhores propostas de solução para os problemas urbanísticos e ambientais provocados pelo Elevado Costa e Silva, o "Minhocão", no Centro de São Paulo.

Dos 46 trabalhos apresentados, os autores dos três melhores receberão prêmios de R$ 50 mil, R$ 30 mil e R$ 20 mil, com divulgação também de outros três que receberão menções honrosas.

O Prêmio Prestes Maia foi instituído pela lei municipal nº 12.443, de 1997. Na primeira edição do prêmio, em 1998, o projeto vencedor foi um plano de construção de piscinões na Bacia do Córrego Aricanduva, que procurava amenizar os problemas de enchentes naquela região.

Foi relançado este ano para encontrar alternativas criativas e promover a reintegração da área onde se encontra o elevado Costa e Silva – ou seja, desde a praça Franklin Roosevelt até a avenida Francisco Matarazzo.

Avaliação

A comissão de avaliação dos 46 trabalhos habilitados no concurso, coordenado pela Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla) levou em conta a criatividade, a adequação às condições existentes e o detalhamento dos meios de implantação, como aspectos econômicos e construtivos.

O “Minhocão” tem 3,4 quilômetros de extensão. A Companhia de Engenharia e Tráfego de São Paulo (CET) estima que aproximadamente 80 mil veículos circulam diariamente pela via. O tráfego de automóveis é proibido aos domingos e à noite, de 21h30 às 6h30, de segunda-feira a sábado.

Concurso 2006

O concurso foi lançado dia 2 de fevereiro, com abrangência nacional e aberto a engenheiros civis e arquitetos em situação regular perante o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), isoladamente ou em equipes.

A Comissão de Avaliação foi formada por sete profissionais de notório conhecimento na área de arquitetura, planejamento e engenharia urbana. São quatro representantes da Prefeitura: os arquitetos Eduardo de Assis Lefevre, Luiz Laurent Bloch, Aparecida Regina Lopes Monteiro e o engenheiro Roberto Salvador Scaringella; e três representantes de entidades: professor Alex Kenya Abiko, da Escola Politécnica da USP, arquiteta Regina Maria Prosperi Meyer, da FAU - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, e a engenheira Sonia Regina Cottas de Jesus Freitas, do Instituto de Engenharia.

Os trabalhos foram avaliados desde o dia 17 de abril, no Palácio das Convenções do Anhembi.