Prefeito vistoria obras em parque na Penha e participa da festa do 10º aniversário do PSF

A Prefeitura de São Paulo inaugurou oficialmente, no sábado (6/05), o anfiteatro Carlos Lombardi no Parque Tiquatira.

Os usuários do Parque Tiquatira, na Penha (zona Leste), voltaram a freqüentar com tranqüilidade a pista de caminhada e ganharam os dois primeiros sanitários públicos do local, quiosques, um bicicletário, um anfiteatro aberto e floreiras de concreto.

O prefeito de São Paulo esteve no parque, na manhã deste sábado (6/05), onde, além de verificar as benfeitorias realizadas pela Prefeitura de outubro de 2005 até o início deste ano, inaugurou oficialmente o Anfiteatro Carlos Lombardi (uma homenagem ao ex-cantor de tangos), em ato que contou com a presença da viúva, dona Ofélia.

“Fico muito satisfeito com o dever cumprido, com o fato de estarmos cada vez mais próximos da comunidade, correspondendo às aspirações dela. É coral, futebol, pista de cooper, jogo de dominó, baralho... aqui pudemos ver a população freqüentando esse importante parque público”, afirmou o prefeito.

“Esse parque, que ao longo dos anos tem tido uma freqüência muito grande, em especial nos finais de semana, não teve a atenção devida das últimas Administrações”, complementou.

As obras no parque, que ocupa uma área de aproximadamente 200 mil metros quadrados ao longo de quase três quilômetros da avenida Governador Carvalho Pinto, também incluíram a construção de passeio externo com piso intertravado, para atender a população que antes era obrigada a transitar pela via pública ou pela terra para chegar ao parque.

Ainda dentro da área do Parque Tiquatira, o prefeito fez uma visita ao Clube da Cidade Luiz Martinez, que também recebeu benfeitorias: reforma dos salões de jogos e das quadras de futebol, construção de uma brinquedoteca e pintura geral.

10 anos de PSF

Na seqüência, o prefeito participou da comemoração do 10º aniversário do Programa Saúde da Família (PSF) na cidade de São Paulo, realizado no SESC Itaquera (zona Leste), “Quero começar com uma homenagem toda especial ao nosso saudoso governador Mário Covas e cumprimentar o ex-secretário de Saúde do Estado José da Silva Guedes, que junto com o governador, foi o responsável pela implantação desse importante programa de saúde, que se espalhou pelo país”, disse o prefeito.

O prefeito parabenizou os agentes comunitários de saúde pelo trabalho realizado nessa década e destacou a importância do Programa para a saúde na capital. “Para que a saúde em São Paulo vá bem, é preciso que o PSF vá bem”, afirmou. “É um programa que precisa do apoio de todos, da Prefeitura de São Paulo, do governo do Estado e do governo federal, e esperamos poder aumentar o número de unidades na cidade a partir do ano que vem”, acrescentou.

Inicialmente o PSF foi implantado no município de São Paulo como Qualis, por meio de um convênio tripartite assinado em dezembro de 1995 entre o Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde e a Casa de Saúde Santa Marcelina. Em 2001, o Qualis foi municipalizado e passou a contar com 28 unidades Saúde da Família e 86 equipes.

Atualmente, a parceria entre a Prefeitura e a Casa de Saúde Santa Marcelina é responsável por 58 Unidades Básicas de Saúde com PSF, 224 equipes e pelo acompanhamento de 184.000 famílias cadastradas, cerca de 780 mil pessoas. As equipes atuam predominantemente na zona leste de São Paulo.

A cidade toda conta com 909 equipes, o maior contingente de equipes do Brasil, com a cobertura de 3,1 milhões de pessoas, ou 29,36% da população do Município. Desde o início de 2005, foram criadas mais 187 equipes PSF na cidade, 30 das quais resultantes da transformação em PSF das equipes PACS -Programa do Agente Comunitário (apenas com agentes comunitários e enfermeiros).

Em 2005, o custo do programa na capital foi de R$269,7 milhões, dividido entre a Prefeitura e o governo Federal. A meta da Secretaria Municipal de Saúde é chegar a 1.200 equipes até 2009.

Como funciona

O Programa Saúde da Família (PSF) é uma estratégia estabelecida pelo Ministério da Saúde desde 1994, que tem como propósito a reorganização no nível da Atenção Básica no País.

O PSF funciona por meio do trabalho multiprofissional em equipe, voltado à atenção integral e contínua à saúde das pessoas e da comunidade, através de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. Uma equipe de PSF é formada por um médico, um enfermeiro, dois auxiliares de enfermagem e de cinco a seis agentes comunitários de saúde.

Além de realizar o cadastramento da população mais vulnerável do ponto de vista social, uma equipe de PSF é responsável por ações de vigilância em saúde, atuando no controle de doenças como tuberculose, hanseníase, doenças sexualmente transmissíveis, doenças infecto-contagiosas, doenças crônicas não transmissíveis,e relacionadas com o trabalho e meio ambiente; pelo desenvolvimento de processos educativos com a população através de grupos comunitários; e pela promoção de ações intersetoriais e com organizações comunitárias para uma atuação conjunta na solução de problemas de saúde;