Um microfone à disposição de quem passa pela Praça do Patriarca, na região central, capta discursos que são reproduzidos em alto-falantes conectados à cabeça de um artista.

As falas são transformadas em música pelo grupo Pharmakón, a partir de equipamentos eletrônicos e analógicos. Perto dali, um Fusca amarelo circula fazendo a leitura de outdoors e cartazes publicitários e desenvolvendo uma performance teatral improvisada.

Enquanto isso, fachadas de prédios históricos transformam-se em telas gigantes para projeção de imagens. Essas e outras performances – como a “exposição ambulante” Auto-Retrato Coletivo, no Mercado Municipal – são alguns dos destaques da programação de artes visuais da 2ª Virada Cultural.

O evento conta ainda com a exposição “Sonhos Mexicanos”, do artista plástico e adido cultural da Embaixada do México Felipe Ehrenberg, que apresenta 50 telas no Conjunto Cultural da Caixa abordando o nu e a relação entre artista e modelo (seu trabalho pode ser visto também no filme “Crime Delicado”, de Beto Brant).

Além de trabalhos interativos, como a confecção de um tapete em “Uma Balada para Penélope”, o Centro Cultural São Paulo promove o birô fotográfico “Estive no CCSP na Virada Cultural 2006”, em que os visitantes são fotografados e têm suas imagens impressas e colocadas dentro de chaveiros que poderão ser levados para casa como souvenir.

No mesmo local será possível participar da criação de histórias em quadrinhos e caricaturas sob coordenação da equipe do fanzine Putzgrila.

* Programação sujeita a alterações pelos organizadores do evento.