Mais de 350 skatistas participaram da 3ª etapa do Sampa Skate 2006, que foi realizado neste fim de semana (24 e 25/06) no Centro Desportivo Municipal Copa 70, que fica na rua Eduardo Vicente Nasser, 352 - Zona Norte da cidade.

O evento é organizado pela Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da Cidade de São Paulo (SEME) em parceria com a Federação Paulista de Skate.

Para competirem, os atletas inscreveram-se no próprio local gratuitamente, mediante a apresentação de um documento pessoal nas categorias Street, Mirim, Iniciante, Amador 1 e Amador 2 (quase profissional).

O que não faltou foi entusiasmo da galera da segunda modalidade, sem bola, mais praticada na cidade de São Paulo.

Um bom exemplo destes apaixonados pelo skate é Willians Philot Moreira, 25 anos, que veio de Vinhedo só para disputar o Sampa Skate: “Estava desempregado, hoje sou monitor de skate na minha cidade: é a minha profissão”, afirma Philot. “Já fui campeão da etapa de uma grande marca esportiva, em Sorocaba. Não adianta: amo skate, não troco por nada, é a minha vida”, conclui Willians.

Entre tantos jovens, merece destaque o pequeno skatista Vinícius de Barros Jinkiegs, de apenas seis anos, ao lado do pai coruja Alan. Atento a tudo o que acontecia, não largava um minuto do seu skate: “Adoro isso, não quero futebol”, afirmou Vinícius.

Segundo Kenzo Simabukulo, diretor administrativo da Federação Paulista de Skate, o torneio é levado a sério pelos competidores, seguindo fielmente as regras do skate. “A situação desse esporte de projeção mundial melhorou com o apoio da SEME”, afirmou Kenzo. “Ainda falta muita coisa, mas estamos no caminho certo”, finalizou Simabukulo.

A prática do skate como esporte, valoriza questões como determinação e disciplina, mas é como ferramenta de aproximação dos jovens, o valor maior dessa relação. Tem como objetivo contribuir para integração dos jovens, combater a exclusão social e a violência urbana, através da oportunidade de desenvolvimento social e profissional.