Obras do piscinão do Oratório recebem vistoria

O reservatório, na divisa de Sapopemba (zona Leste) com Santo André, está em construção com recursos do governo estadual em terreno parcialmente cedido pela Prefeitura de São Paulo, e deve entrar em funcionamento até o final deste ano.

O prefeito de São Paulo vistoriou, nesta quarta-feira (05/07), as obras do Piscinão do Oratório, em Sapopemba (Zona Leste). “O ponto mais importante desse piscinão é o fato de que a sua conclusão atenderá cerca de 50% da demanda de vazão da bacia hidrográfica da qual faz parte o córrego do Oratório”, afirmou o prefeito.

O piscinão está sendo construído pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), em um espaço de 24 mil m², integrado por um terreno de 16 mil m² cedido pela Prefeitura de São Paulo, e outro, de 8 mil m², cedido pela Prefeitura de Santo André. Com capacidade para 280 mil m³, o reservatório beneficiará moradores dos bairros Jardim Adutora, Jardim Alzira e Vila Mendes (Subprefeitura de Vila Prudente), e Jardim Maravilha, Jardim Utinga e Vila Cosmópolis (Santo André).

“Esperamos ter esse piscinão em funcionamento nos próximos meses, para que essa comunidade não seja mais tão atingida já na próxima fase de chuvas", destacou o prefeito.

As obras, que começaram em outubro de 2005, devem ser concluídas até o final deste ano, a um custo de R$ 15,3 milhões, coberto integralmente pelo governo do Estado.

Ampliação e manutenção

A cidade de São Paulo possui atualmente 16 piscinões. Além do Piscinão do Oratório, estão em andamento mais duas parcerias entre a Prefeitura de São Paulo e o governo estadual para a ampliação do número de reservatórios de águas pluviais na Capital. Na semana passada, os dois governos assinaram convênio para a construção do Piscinão Sharp, na Bacia do Pirajussara, região do Campo Limpo (zona Sul).

A desapropriação do terreno está orçada em R$ 14 milhões, custo que será repartido igualmente entre as duas partes, e as obras serão custeadas pelo Estado. Já na construção do Piscinão Anhanguera, na bacia do Rio Ribeirão Vermelho (Zona Norte), a administração municipal será responsável por toda a desapropriação do terreno e o Estado, pelas obras. A Prefeitura também estuda a implantação de outros piscinões, como o do Taboão e o do Córrego do Machado, ambos da Bacia do Aricanduva.

Paralelamente aos novos investimentos, o governo municipal trabalha, desde o início de 2005, na limpeza contínua dos 16 piscinões da cidade. Nesta gestão, já foram removidos 301.085 m³ de detritos dos reservatórios, que, atualmente, apresentam assoreamento mínimo e quase plena capacidade de armazenamento. Anteriormente, a maior parte dos piscinões tinha, no mínimo, 80% de sua área assoreada.