A Prefeitura e a Polícia Militar de São Paulo vão concentrar esforços de maneira ostensiva nos 20 principais corredores de ônibus da cidade - dentro e fora dos veículos coletivos, nos terminais de ônibus e nas garagens das viações. Nas próximas horas, policiais do grupo de elite da PM, vestidos à paisana, também ocuparão ônibus, em todas as regiões da capital.

O plano de ação conjunta, em resposta aos últimos ataques do crime organizado, foi apresentado pelo prefeito de São Paulo na manhã desta quinta-feira (13/07), após reunião com o comandante-geral da PM, Elizeu Eclair Teixeira Borges, o secretário municipal de Transportes, o presidente da CET e o presidente da SPTrans, na sede da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

“O crime quer paralisar a cidade de São Paulo, paralisando o transporte coletivo, mas a Prefeitura não permitirá isso, revidaremos com todos os esforços e o crime não vencerá”, declarou o prefeito. Um Grupo de Trabalho, coordenado pelo comandante da PM e pelo secretário municipal de Transportes, foi criado para continuar o trabalho de integração entre as equipes.

Na manhã desta quinta-feira, os empresários do sistema estrutural decidiram retirar suas frotas das ruas, alegando falta de segurança. Até o momento, o sistema estrutural opera com 15% de sua frota, mas o subsistema local (microônibus e vans) está operando com 90% de sua frota. “A Prefeitura vai cooperar para que eles tenham a tranqüilidade de circular e para que os usuários, cidadãos paulistanos, possam se locomover livremente pela cidade”, disse o prefeito.

Em reunião, que começou há pouco no gabinete do prefeito, a Prefeitura cobrará dos empresários do setor a normalização da circulação da frota de ônibus na capital. “Até porque é um dever e uma obrigação deles. Como é o dever do poder público, e estamos cumprindo, de dar condições aos empresários para que circulem”, explicou o prefeito.


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