Após reunião nesta quinta-feira (13/07) em seu gabinete com empresários do setor, o prefeito de São Paulo determinou às empresas concessionárias do transporte coletivo a imediata volta ao trabalho. “Demos um prazo, até às 16h, para que o sistema de transporte coletivo esteja nas ruas para atender a população”, disse o prefeito em coletiva à imprensa.

A reunião foi convocada pelo prefeito para uma tomada de posição da Prefeitura, com o apoio da Secretaria de Segurança Pública (Polícia Militar e Civil) e da Guarda Civil Metropolitana (GCM), diante da nova onda de ataques do crime organizado. A maioria das empresas manteve seus veículos nas garagens, prejudicando a população de São Paulo.

Para garantir a segurança dos motoristas, cobradores e usuários, ficou definido que pelo menos 50% dos veículos circularão com policiais à paisana e os ônibus serão escoltados pela Polícia Militar nos diversos corredores. Haverá ainda policiamento nos terminais e nas garagens das empresas, a cargo da Guarda Civil Metropolitana.

Participaram da reunião o coordenador de Segurança Urbana, Cel. Alberto Silveira; o secretário municipal de Transportes; o presidente da SPTrans e o diretor de Operações do órgão; o presidente da CET; e os empresários Paulo Ruas, presidente da São Paulo Urbanos (Sindicato das Empresas de Ônibus); Carlos Alberto Fonseca, conselheiro da entidade, e Luiz Augusto Saraiva, conselheiro e diretor da Viação Santa Brígida.


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