Secretaria da Educação inicia substituição das escolas de latas

Das 50 escolas de lata que existem hoje no município, 33 serão substituídas por prédios de alvenaria. A Secretaria de Educação inicia no próximo dia 11, a readequação de 17 escolas.

Das 50 escolas de lata que existem hoje no município, 33 serão substituídas por prédios de alvenaria. A Secretaria de Educação inicia no próximo dia 11, a readequação de 17 escolas.

Já que não há terrenos próximos para substituí-las, a solução será manter os alicerces dessas unidades e substituir os módulos metálicos por estruturas de concreto. Outras 16 unidades serão construídas pela Secretaria de Infra-Estrutura Urbana.

Entre os anos de 2000 e 2004, onze escolas de lata das 61 existentes foram substituídas por unidades de alvenaria. Em agosto do ano passado, anunciou-se a construção das outras 50 escolas, mas as obras não tiveram continuidade.

A Prefeitura está renegociando os contratos com as empreiteiras. O saldo devedor da Secretaria de Infra-Estrutura com as empresas responsáveis pelas obras das 33 escolas é de R$ 5,6 milhões. Parte dela já foi renegociada, o que possibilitou a retomada das obras de 16 escolas, nesta semana.

O investimento total previsto é de R$ 22,5 milhões. Cerca de 36.900 alunos serão beneficiados com a retomada das obras dessas 33 escolas. A previsão é de que no ano letivo de 2006 todos os alunos da rede pública municipal de ensino estudem em escolas de alvenaria e não sofram com os incômodos provocados pelas construções de metal.

Em duas escolas de lata as obras já começaram: na EMEF Paulo Carneiro Tomaz Alves e na EMEI Edalzir Sampaio Liporoni, ambas na Vila Guilherme. A nova escola Paulo Carneiro terá quadra poliesportiva, uma sala de informática e 16 salas de aula, distribuídas por 3 pavimentos, com capacidade para atender 2 mil alunos.

Já a EMEI Edalzir Sampaio Liporoni, para crianças de até 6 anos de idade, terá dois pavimentos com oito salas de aula, sala de informática, brinquedoteca e playground com capacidade para 420 alunos.

Até o dia 10 de fevereiro, na mesma área, funcionavam as duas escolas de lata. Os alunos da EMEF Paulo Carneiro, que pegou fogo, foram transferidos para Escola Estadual Jenny Klabin Segall.

No terreno ao lado, em um galpão de metal, ainda funciona a EMEI Edalzir Sampaio. Em breve, os 1.482 alunos dessas duas escolas passarão a estudar nos novos prédios. A previsão é que as obras sejam concluídas em 6 meses.

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