No próximo domingo (17/04) acontece a XI Maratona Internacional de São Paulo (confira o que muda no trânsito da cidade). A prova é considerada uma das mais atraentes para profissionais e amadores que encaram o desafio de superar os mais de 42 quilômetros pelas ruas da capital paulista em uma verdadeira celebração do atletismo nacional.

Além da maratona, estão previstas duas corridas, de 5 km e 10 km, e uma caminhada. A largada será dada em frente ao Obelisco do Ibirapuera, na avenida Pedro Álvares Cabral, mesmo local da chegada. Os competidores da maratona terão um desafio especial este ano: o confronto homem x mulher.

Os organizadores estimam que o evento reunirá mais de 10 mil atletas no Ibirapuera. O desafio dos 42.195 metros pelas ruas da capital paulista, principal atração do dia, tem limite de 5 mil inscritos. A prova de 10 quilômetros terá no máximo 3 mil atletas, a de 5 quilômetros, 2 mil e a caminhada, mil.

Pela primeira vez na história da competição, a largada da prova feminina será dada 23 minutos antes do tiro de partida da competição masculina. A expectativa é de que os líderes dos dois grupos se encontrem no último quilômetro de prova, num confronto inédito.

“Acho que isso é mais uma maneira de incentivar os competidores e de dar maior visibilidade para as mulheres”, acredita Maria das Graças da Silva Moreira, sexta colocada no ano passado, com o tempo de 2h46min40.

Nos dois últimos anos, a Maratona de São Paulo ficou mais valorizada porque passou a integrar o calendário mundial da modalidade. Em 2003, a vitória ficou com o goiano Genilson Junio da Silva no masculino e com a paraibana Maria do Carmo Arruda Guimarães no feminino.

O lugar mais alto do pódio garantiu aos dois atletas vaga automática no Pan-Americano de Santo Domingo. Em 2004, o primeiro lugar da prova ficou com o mineiro Franck Caldeira. No feminino, a vitória ficou com a queniana Margareth Karie, que acabou com uma hegemonia de oito anos das atletas nacionais.

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