Confira os números que podem ser utilizados na ausência do 156

O 156 centraliza as informações sobre serviços oferecidos pela Prefeitura, como transporte, limpeza urbana e atende reclamações. A Prefeitura informa que está trabalhando para restabelecer esse atendimento de utilidade pública.

Os cerca de 45 mil munícipes que acessam diariamente o telefone do 156, interrompido sem aviso prévio no final da noite de quinta-feira pelo consórcio que gerencia o sistema, podem recorrer aos outros serviços telefônicos que funcionam na capital.

Em caso de emergência, o cidadão pode utilizar aos telefones do Corpo de Bombeiros (193), Defesa Civil (199), Polícia Militar (190), Ambulância (192), CET (3236-6800) e Centro de Controle de Zoonoses (6224-5500).

Caso o cidadão não saiba para qual número deve encaminhar o seu problema, a orientação é para ligar direto no telefone da Defesa Civil (199).

O 156 centraliza as informações sobre os serviços oferecidos pela Prefeitura, como transporte, limpeza urbana e atende reclamações. A Prefeitura informa que está trabalhando para restabelecer esse atendimento de utilidade pública.

Sobre a suspensão do atendimento no serviço telefônico 156, a Secretaria de Gestão da Prefeitura da Cidade de São Paulo informa que:

1. A paralisação do serviço 156 é no mínimo estranha, além de injustificável. Por que eles não pararam durante o calote da gestão anterior, que ficou sem pagar-lhes desde agosto/setembro?

2. A atual administração sempre manifestou à empresa a certeza de que faria os pagamentos devidos, mas a preços menores. Por quê? Porque o valor que estava sendo cobrado - cerca de R$ 2,25 milhões por mês - é exorbitante em cerca de 30%. A Prefeitura negociava normalmente com o consórcio, tendo chegado no dia 14 de abril (ontem) a uma diferença mínima: a Prefeitura queria uma redução de 32% sobre o valor contratado e o consórcio aceitava 30%. De repente, porém, o consórcio, por insistência de seu líder, a empresa Perform, dispensou o seu negociador e suspendeu os serviços. A Prefeitura soube dessa suspensão à noite, pela imprensa.

3. Entre os componentes que inflam o valor contratado estão, por exemplo, uma taxa de administração de 5% (descabida em caso de prestações de serviço pelo próprio contratado) e uma taxa de manutenção dos sistemas no valor anual de R$ 2,4 milhões, superior ao próprio custo dos sistemas, de R$ 1,8 milhão.

4. Note-se que além do valor pago pela Prefeitura, o consórcio recebe também pelos pulsos das ligações para o número 156, conforme o contrato feito pela administração do PT. Fatura com isso mais R$ 500 mil mensais, aproximadamente.

5. A gestão anterior da Prefeitura, em agosto/setembro do ano passado, reajustou em 50% os pagamentos ao consórcio, por um simples aditamento, e em seguida passou a dar calote, deixando dívida de R$ 14 milhões para a gestão Serra pagar.

6. Mais ainda, no ano passado, em plena campanha eleitoral, a Prefeitura do PT contratou mais um extra de R$ 7 milhões (dos quais pagou R$ 4 milhões e deixou para o sucessor R$ 3 milhões), alegando o aumento da demanda por conta do bilhete único. O aspecto legal desse procedimento também será investigado.

7. Os serviços de discagem essenciais, como no caso de bombeiros, defesa civil, ambulâncias e polícias militares estão mantidos. Quanto aos outros, estamos recorrendo a Justiça. De acordo com o próprio contrato existente, os equipamentos do consórcio pertencem à Prefeitura, que exige a volta do serviço para iniciar qualquer tipo de entendimento com o Consórcio.

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