Alças do Complexo Viário Água Espraiada aliviarão o trânsito da região

As obras das alças de acesso da Marginal Pinheiros à avenida Jornalista Roberto Marinho permitirão, a partir do ano que vem, a eliminação do cruzamento com a avenida Berrini. Segundo a Emurb, falta concluir ainda cerca de 70% da intervenção nessa alça, a um custo estimado de R$ 16,5 milhões.

As obras das alças de acesso da Marginal Pinheiros à avenida Jornalista Roberto Marinho permitirão, a partir do ano que vem, a eliminação do cruzamento com a avenida Berrini e aliviarão bastante o trânsito na região.

A retomada das obras do Complexo Viário Água Espraiada, que haviam sido paralisadas para revisão técnica e financeira do projeto, foi anunciada nesta terça-feira (10) pelo prefeito José Serra.

O prazo de entrega da primeira alça - Santo Amaro/ Espraiada - que começa imediatamente, é de 14 meses. Segundo a Emurb, falta concluir ainda cerca de 70% da intervenção nessa alça, a um custo estimado de R$ 16,5 milhões.

Desse valor, R$ 10,2 milhões - saldo do total de recursos arrecadados com a venda de Cepacs no ano passado, que foi de R$ 35,2 milhões - já estão em caixa.

A obra da segunda alça - Espraiada/Pinheiros -, cujo início era previsto para fevereiro de 2006, será antecipada para os próximos dias. O prefeito se disse empenhado em adiantar recursos do orçamento para garantir a intervenção no menor tempo possível.

“Ao invés de fazer uma neste ano e a outra no ano que vem, vamos ver se antecipamos para erguer as duas ao mesmo tempo”, disse Serra.

Enquanto isso, a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) trabalha no projeto da obra que vai estender a avenida já aberta, que hoje termina na avenida Dr. Lino de Morais Leme, até a avenida Pedro Bueno, de forma a facilitar o acesso às estações Jabaquara e Conceição do Metrô.

Trata-se de uma etapa importante na continuação até a avenida Imigrantes, uma das obras viárias mais importantes para São Paulo na avaliação do prefeito José Serra.

“A idéia é prolongar a avenida Roberto Marinho, antiga Águas Espraiadas, oferecendo uma saída para o metrô e acesso à Bandeirantes, aliviando de forma significativa o trânsito da Bandeirantes e da região”, destacou Serra.

Mais recursos poderão vir, ainda em 2005, da venda de mais Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPACs), títulos mobiliários que permitem o financiamento de grandes obras sem o endividamento do município.

“No caso da Operação Urbana Água Espraiada há uma demanda manifesta por esses títulos. Estamos estabelecendo uma estratégia de lançamento dos lotes que vão ser ofertados de forma que venham ao encontro das expectativas do mercado imobiliário da região”, disse a presidente da Emurb, Heloiza Proença, que trabalha com a hipótese do leilão de Cepacs acontecer no início do segundo semestre.

Já a continuidade da obra da ponte estaiada depende de projeto executivo, ainda em elaboração, e de modelagens estruturais, particularmente de testes em “túnel de vento”, para garantir a completa segurança da concepção estrutural adotada.

“A obra da ponte não possui projeto executivo, o que é muito perigoso. O túnel da Rebouças também não teve projeto executivo e, em consequência, ocasionou aquela confusão que até hoje inferniza a vida dos moradores. Então, nós estamos revendo o projeto da ponte” afirmou o prefeito.

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