Doenças do aparelho circulatório são as que mais matam na Capital. Esta foi uma das conclusões do Atlas da Saúde do Município, lançado nesta quinta-feira (12/05). O projeto foi idealizado e desenvolvido pelo Hospital Israelita Albert Einstein e pela Secretaria Municipal da Saúde, com patrocínio do Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein (IIRS). Os resultados servirão como ferramenta de gestão, ou seja, serão determinantes para decisões a respeito de infra-estrutura e distribuição de recursos.
"Nosso ideal, a partir das análises que o Atlas possibilita, é trabalhar no sentido do equilíbrio entre demanda e oferta não só de infra-estrutura e recursos humanos, mas de outros fatores sociais que determinam a qualidade da saúde na capital paulista”, disse o secretário Cláudio Lottenberg.
De acordo com o levantamento, 30,5% das pessoas morrem por complicações no aparelho circulatório; 18,8% por algum tipo de câncer e 12,5% por causas externas (acidentes e violência.
O Atlas identifica aspectos que apontam quais doenças têm um comportamento sócio-econômico-cultural importante. A incidência do Acidente Vascular Cerebral (AVC), por exemplo, é maior nas regiões mais pobres, enquanto o infarto acomete o cidadão independentemente do endereço e grupo social ao qual pertence..
Classificando a cidade em grupos sócio-econômico-culturais, subdivididos por regiões metropolitanas, o Atlas apresenta uma série de mapas elaborados a partir do cruzamento de informações extraídas de bancos de dados como o de atestados de óbitos, por exemplo. Os mapas relacionam informações como densidade populacional, incidência de doenças crônicas e agudas de alta mortalidade, nível de informação, números de estabelecimentos de saúde, tecnologia e barreiras geográficas.
As próximas oito Unidades Básicas de Saúde (UBS) a serem inauguradas na cidade já foram plotadas de acordo com as necessidades identificadas pelo trabalho, segundo a secretaria.
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