Estudo alerta sobre saúde dos alunos da rede pública

Com base em estudos de universidades, a Secretaria de Educação constatou que a saúde dos jovens não está boa: 57% das crianças têm anemia ferropriva, 70% têm cáries, 30% apresentam problemas auditivos e 10,5% são obesos.

A Secretaria Municipal de Educação (SME), com base em estudos de várias universidades, diagnosticou que a saúde dos alunos da rede municipal de ensino não está boa.

Os dados são preocupantes. Revelam que 57% das crianças têm anemia ferropriva; 70% apresentam cáries; 30%, problemas auditivos; 37%, dermatoses; e 10,5%, obesidade.

Os estudos também mostram hábitos nocivos à saúde. Dentre os alunos do 4º Ano - Ciclo II, 83% consomem bebida alcoólica. O hábito de fumar atinge 49% das alunas, contra 27% do público masculino.

Com esses números em mãos, a SME, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, realizou de 9 a 13 de maio a 1ª. Semana Promotora de Saúde nas escolas visando a organização permanente da Escola Promotora de Saúde, com atividades de educação para a Saúde, detecção de problemas e encaminhamento dos mesmos.

Foram palestras e oficinas que abrangeram, dentre outros temas, discussões sobre sexualidade, gravidez na adolescência, DST/AIDS, abuso de drogas e álcool, terapias comunitárias, práticas corporais chinesas e ações de saúde bucal, ocular, auditiva, antropométrica etc.

A Semana atraiu mais de um milhão de pessoas nesta primeira fase, entre alunos, professores, pais e comunidade. O programa entra agora na segunda fase, com o acompanhamento dos casos encaminhados e a avaliação de impacto nas escolas.

"A Semana iniciou e, em alguns casos, fortaleceu, o vínculo entre a unidade educacional e a Unidade Básica de Saúde", comemora a professora Luz Marina Moreira Corrêa de Toledo, uma das coordenadoras do Programa junto à Secretaria Municipal de Educação. Segundo ela, 2.400 casos foram agendados para atendimento imediato nos postos, além dos que serão enviados após análise.

Escola Promotora de Saúde

A Semana inicia, neste governo, a implementação de uma escola que eduque para uma vida mais saudável e seja centro promotor de saúde, através de uma política intersecretarial entre as duas pastas. Pela agenda anual do programa, em agosto começam a ser delineadas as ações para o próximo ano.

O projeto Escola Promotora de Saúde conta com a parceria de diversas universidades da Capital: Unisa, Uninove, FMU, Unifesp, São Judas, São Marcos, São Camilo, Fisp, Unib, Anhembi-Morumbi, São Marcos e Unicid. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e as Secretarias Municipais de Gestão, de Esportes e do Verde e do Meio Ambiente e das ONGs Criança Segura e Aliança pela Infância também participam do projeto.

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