Prefeito vistoria obra no córrego Ipiranga

A vazão do riacho será ampliada em dois pontos críticos: sob as ruas Tamboatá e Coronel Diogo, minimizando os riscos de enchente na região.

Minimizar os efeitos das enchentes causadas pelo córrego Ipiranga. Este é o objetivo das obras de alargamento e aprofundamento do riacho, vistoriadas nesta sexta-feira (27/05) pelo prefeito José Serra.

As obras de canalização já haviam sido iniciadas em janeiro de 2004, mas seguiam em ritmo lento até o final do ano passado. No início de maio deste ano a Secretaria de Infra-Estrutura Urbana (Siurb) adaptou o projeto e retomou o trabalho, concentrando-se em dois pontos críticos: os pontilhões da rua Tamboatá com Ricardo Jafet, em frente ao Monumento do Ipiranga, e da Coronel Diogo, alguns metros adiante.

O prefeito vistoriou primeiro as obras na Tamboatá e depois caminhou pela Ricardo Jafet até a Coronel Diogo, observando a extensão do córrego e a degradação das casas às suas margens. “Aqui é o riacho do Ipiranga, que nos últimos anos virou lugar de enchente e degradação. E nós vamos devolver esse riacho para a cidade”, afirmou Serra. Quem caminha pelo local pode verificar muitas casas abandonadas neste trecho da Ricardo Jafet.

A vazão do córrego é de 110 m3/s. Sob a Tamboatá ela cai para 50m3/s e sob a Coronel Diogo para 60m3/s, consistindo, assim, em pontos de estrangulamento e de conseqüentes enchentes. O córrego será alargado de 9 para 13 metros, aumentando a vazão para 110m3/s nestes dois pontos. A obra contratada tem ao todo 1.440 metros, e vai da Tamboatá até a rua Marcelino Champagnat. O prazo para entrega da primeira fase, ou seja, dos dois pontilhões, é de 120 dias. Segundo o prefeito, a obra deve acabar com as enchentes neste trecho do Ipiranga. “Em situações normais, acaba”, disse, esclarecendo que casos como as chuvas da última terça-feira, que tiveram volume muito além do comum na cidade, são exceções.

O valor contratual da obra é de R$ 22,1 milhões. A Siurb já tem R$ 7,2 milhões empenhados e R$ 2,3 milhões congelados. O prefeito garantiu que vai liberar os recursos necessários para a conclusão da obra. “Não vai faltar recurso para terminar esta obra de uma vez”. O problema das enchentes do córrego Ipiranga se arrasta há anos, transtornando a vida dos moradores. “Esta obra é uma antiga reivindicação dos moradores”, disse o subprefeito do Ipiranga, Plínio Xavier.

Após a vistoria, o prefeito decidiu caminhar até a rua Jorge Moreira, onde morou com a família dos 15 aos 23 anos. No número 105, Serra foi recebido pela atual moradora da residência, Maria José Aparecida Viana, de 54 anos. “De vez em quando ainda aparece alguma correspondência com o sobrenome do senhor aqui”, contou Maria José, explicando porque já desconfiava que alguém da família do prefeito tivesse morado na casa. “Não mudou nada, vocês cuidaram muito bem daqui”, observou Serra.

Clique aqui para ler outras notícias no portal da Prefeitura.