A Prefeitura de São Paulo pretende ampliar as atividades de iniciação artística na cidade. Em visita à Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA), na manhã desta segunda-feira (30/05), o prefeito José Serra considerou a ação da escola "um complemento importante do aprendizado, na preparação da criança como cidadã".
A EMIA, administrada pela Secretaria da Cultura, oferece cursos de iniciação artística para crianças de 5 a 12 anos, além de oficinas de música, teatro, dança e artes plásticas e aulas de instrumentos musicais para alunos e para a comunidade.
Este ano, a escola - localizada dentro do Parque Municipal Lina e Paulo Raia, no Jabaquara (zona Sul)- , completa 25 anos de existência. Atualmente a EMIA atende cerca de 1.200 pessoas, entre alunos matriculados e pais e ex-alunos que participam das oficinas.
"A EMIA é um exemplo de equipamento que deu certo no Município e que deve ser multiplicado pela cidade, seja nos parques ou dentro dos Centros Educacionais Unificados", sinalizou Serra, para quem o sucesso da unidade se deve em grande parte à participação ativa da Associação de Pais e Ex-Alunos da EMIA e de empresários do entorno.
O prefeito lembrou a atenção especial da atual Administração municipal para a questão das atividades extra-curriculares, formalizada na semana passada com o lançamento do programa de pós-escola - “São Paulo é uma Escola” - nos 21 CEUs.
“A educação, a cultura, a arte e o esporte trazem mais felicidade individual e por isso mesmo já são motivo suficiente para a realização dessas ações”, afirmou José Serra. A expectativa é de que até o final do ano 100 mil alunos da rede municipal tenham aderido à escola em tempo integral.
O secretário Carlos Augusto Calil explica que o objetivo da Escola de Iniciação Artística é humanizar a criança em sua formação. A opinião é compartilhada por quem vivencia o dia-a-dia da EMIA. Maria Valdete Alves da Cunha, pedagoga e mãe da aluna Lívia, acredita que o curso é fundamental para o desenvolvimento das crianças.
“As habilidades artísticas desenvolvem mecanismos que ajudarão a pessoa a resolver mais facilmente os problemas pessoais, vivendo melhor”, avalia Valdete, que é também integrante da APEA-EMIA e uma das responsáveis pela conquista de patrocínio para o primeiro CD da Orquestra Jovem da escola, a ser lançado no segundo semestre.
Em quatro anos de EMIA, Lívia, agora com 9 anos de idade, já passou pela base das quatro linguagens artísticas - música, teatro, dança e artes plásticas. No momento, participa do chamado “quarteto” da escola - ou seja, o estágio em que o aluno trabalha conjuntamente as quatro linguagens. Essa fase acontece quando a criança tem 9 e 10 anos. A partir dos 11 anos de idade, o aluno opta pela especialização, se aprofundando em uma das vertentes por meio de oficinas.
Para a coordenadora da área de Música da EMIA, Mônica Olivetti, a integração das várias linguagens artísticas é o grande diferencial da escola em relação aos cursos oferecidos no mercado. Novas vagas são abertas anualmente, em novembro ou dezembro, para crianças de 5 a 7 anos. No início do ano seguinte, os inscritos participam de um sorteio para o preenchimento das vagas oferecidas.
A EMIA também conta com programação cultural gratuita. Aos sábados, apresentações artísticas são realizadas no parque na parte da manhã e da tarde como parte importante do projeto artístico pedagógico da escola. Participam alunos, ex-alunos, artistas professores e artistas convidados.
Em tempo: o próximo show da Orquestra da EMIA acontecerá no dia 27 de junho, às 13h, na Câmara Municipal de São Paulo.
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Prefeitura estuda ampliar escolas de iniciação artística
A escola - localizada dentro do Parque Municipal Lina e Paulo Raia, no Jabaquara (zona Sul)- , completa 25 anos de existência este ano. Atualmente, a EMIA atende cerca de 1.200 pessoas, entre alunos matriculados e pais e ex-alunos que participam das oficinas regulares.
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