Os professores de dezoito escolas municipais realizam nesta quinta-feira uma atividade muito comum na Europa mas que ainda causa estranheza no Brasil.
A partir das 13h eles farão uma visita monitorada ao cemitério da Consolação com o objetivo de conhecer raridades, comumente chamadas de arte tumular, e saber um pouco mais da história de personalidades que participaram do crescimento da capital paulista e que foram sepultadas no local.
A visita será monitorada por Francivaldo Gomes, que foi sepultador e sabe na ponta da língua boa parte da história das famílias e trabalhos artísticos presentes no cemitério.
O passeio "artístico" é uma proposta coerente às atividades desenvolvida no projeto "São Paulo é uma escola", que tem como objetivo ocupar os espaços da cidade para ampliar e enriquecer os ambientes educacionais.
"Olha, na verdade eu chamo isto de atividade educativa, é mais que um passeio. Logo, com esta atividade educativa, queremos que os alunos e professores saibam das possibilidades que o Centro oferece e assim conheçam mais da história de São Paulo", ressalta Olga Arruda, coordenadora do projeto "São Paulo é uma escola", no Centro.
A atividade educacional tem também como objetivo tornar acessível aos professores e, conseqüentemente, aos alunos, a relação com a cultura, despertar o desejo de ser permanentemente aprendiz, envolvê-los com a riqueza cultural do entorno, ampliar e adicionar suas informações e favorecer o desenvolvimento global das pessoas.
O primeiro passeio será feito apenas por professores das escolas da região central. A mesma atividade será desenvolvida também com os alunos. O trabalho faz parte de uma ação conjunta da Secretaria Municipal de Educação e da Subprefeitura da Sé.
Arte no cemitério
O Cemitério da Consolação é um verdadeiro museu a céu aberto. Fundado em 10 de julho de 1858, possuí túmulos de Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral, Ramos de Azevedo, Adhemar de Barros, Antoninho da Rocha Marmo, Mário e Osvald de Andrade, família Matarazzo, além de dezenas de obras de arte de importantes escultores do século passado como Victor Brecheret, entre outros.
"São Paulo é uma escola"
O programa tem como objetivo formar educadores comunitários nas escolas municipais do Centro, que promovam a utilização educativa dos recursos da região central de São Paulo, intensificar no currículo escolar as vivências comunitárias fortalecendo a noção de pertencimento ao bairro e a cidade e desenvolver projetos que contemplem a comunidade como espaço de aprendizado.
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Professores municipais aprendem sobre arte no Cemitério da Consolação
A visita será monitorada por Francivaldo Gomes, que foi sepultador e sabe na ponta da língua boa parte da história das famílias e trabalhos artísticos presentes no cemitério.
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