Confira a programação da Galeria Olido para julho

As atrações do mês incluem a exposição Visão Trocada, de Adriana Rocha, Denise Adams, Edith Derdyk, Nino Rezende, Pazé e Sonia Guggisberg. No cinema, filmes de Robert Bresson e de Pere Portabella, este último com entrada franca para a série dedicada ao pintor Joan Miró.

Exposição

Visão Trocada
Sala Mario Pedrosa
De 05 de julho a 02 de outubro
terça a sábado, das 13h às 21h30 e domingos, das 12h às 19h30

Os artistas plásticos Adriana Rocha, Denise Adams, Edith Derdyk, Nino Rezende, Pazé e Sonia Guggisberg, numa espécie de jogo cego, produziram imagens que foram posteriormente trocadas entre o grupo, por meio de um sorteio. Em posse das imagens sorteadas, cada um criou seu trabalho, utilizando diferentes pesquisas, materiais e formas, possibilitando a convivência de poéticas distintas.

Cinema

Cine Olido
Terça a sábado às 19h30, domingos às 17h30
Ingressos: R$4,00 (inteira) e R$ 2,00 (meia)
As exibições em DVD, sinalizadas na programação, terão entrada franca.

CICLO ROBERT BRESSON

05 de julho
O Processo de Joana D´Arc
(Procès de Jeanne D´Arc, França, 1962, 65min) DVD
Direção: Robert Bresson. Com: Delay, Jean-Claude Fourneau
O diretor reconstitui, neste filme, a prisão, o julgamento e a execução de Joana D´Arc, baseando-se exclusivamente em documentos históricos.

06 de julho
Mouchette, A Virgem Possuída
(Mouchette, França, 1967, 87min)

Direção: Robert Bresson. Com Nadine Nortier, J.C. Guilbert
A história de uma menina do campo que é violentada por um caçador é o ponto de partida para o diretor colocar em evidência, de maneira implacável, a miséria e a crueldade.

07 de julho
Au Hasard, Balthazar
(Au Hasard Balthazar, França, 1967, 65min)

Direção: Robert Bresson. Com: Anne Wiazemsky, François Lafarge
O filme apresenta os dois extremos da paixão, amor e ódio. A história de um jumento, desde seu nascimento até sua morte, serve para mostrar as relações tumultuadas de uma garota com seus pais e seu amado sem escrúpulos.

08 e 10 de julho
Pickpocket
(Pickpocket, França, 1959, 75min)

Direção: Robert Bresson. Com Martin Lassale, Pierre Lemarie
Um jovem torna-se batedor da carteira. Mesmo depois de ser admoestado por um policial, continua a fazê-lo.

09 de julho
O Processo de Joana D´Arc
(Procès de Jeanne D´Arc, França, 1962, 65min)
DVD

NOVO CINEMA AFRICANO

12 de julho
Nha Fala (Guiné Bissau/ França/ Portugal/ Luxemburgo, 2002, 90 min)
Direção: Flora Gomes
Em Cabo Verde, a jovem Vita contraria uma lenda familiar e torna-se uma cantora de sucesso. Mas Vita desafiou a tradição e decide voltar para casa para confessar-se à sua família e receber o castigo.

13 de julho
Contos Cruéis de Guerra (Contes Cruels de la Guerre, Congo-Brazzaville/ Mauritânia/ França, 2002, 51 min)
Direção: Ibea Atondi e Karim Miské.
Através da narração de uma volta ao Congo-Brazzaville, seu país natal, Ibea Atondi lança um olhar singular sobre as guerras da África contemporânea.

Poeira urbana (Senegal / Congo-Brazzaville, 2001, 52 min)
Direção: Moussa Touré
O diretor registra as perambulações de sete crianças pela cidade, atrás de comida e de pequenos biscates. Aproveitando sua aproximação com as crianças, o cineasta resolve reintegrá-los a suas famílias.

14 de julho
Rastros, pegadas de mulher (Senegal / Burkina Faso / Belgica, 2003, 52 min)
Direção: Katy Léna Ndiaye
As pinturas murais das mulheres kassenas de Burkina Faso, perto da fronteira com Gana, são famosas pela beleza do traçado e pela harmonia de cor. Interessada no assunto, Katy Léna Ndiaye escolhe comparar tradição e modernidade, através do retrato de três anciãs e de “sua neta”, que elas iniciam nas técnicas ancestrais.

Xalima la plume (Senegal, 2003, 51 min)
Direção: Ousmane William M´Baye.
Precursor da música folk senegalesa Seydina Insa Wade ficou famoso nos anos 70. Nos anos 80 mudou-se para a França, onde passou a apresentar-se em clubes de jazz, e aos poucos foi sendo esquecido por seus conterrâneos. Ao sentir que a juventude senegalesa o conhece mal, decide voltar a Dacar para gravar seus últimos trabalhos.

15 de julho
Abouna (Tchad/França, 2002, 81 min)
Direção de Mahamat-Sale Haroun.
Tahir e Amine descobrem ao acordar que seu pai foi embora misteriosamente. Decidem então sair à sua busca pela cidade, em todos os lugares em que costumava ir. Participou da Quinzena dos Realizadores Cannes 2002 e foi Representante oficial do Chade Oscar 2003.

16 de julho
Moi et mon Blanc (Burkina Faso/ França/ Suiça, 2003, 90 min)
Direção: Pierre Yameogo.
Com: Serge Bayala (Mamadi), Pierre Loup Rajot (Franck).
Mamadi, estudante de Burkina Faso e Frank, jovem francês, trabalham como vigias da noite num estacionamento. Através das telas do equipamento de segurança acompanham as idas e vindas, prostituição e tráfico de drogas que acontecem entre o movimento dos automóveis.

17 de julho
Le Prix du Pardon (Senegal/ França 2001, 90 min.)
Direção: Mansour Sora Wade. Com: Hubert Koundé , Rokhaya Niang
Um espesso nevoeiro cobre há vários dias uma aldeia da costa sul do Senegal, e impede as pirogas de entrar no mar. O velho religioso da aldeia está moribundo e não pode executar os ritos.

19 de julho
House of Love (Série “Steps for the future”- Namíbia/África do Sul, 2001, 26 min)
Direção: Cécil Moller.
O porto de Welvis Bay na Namíbia é uma prisão a céu aberto para a pequena comunidade de mulheres obrigadas a prostituir-se. Isoladas, dependentes, à espera de marinheiros de passagem, seu único horizonte é a Aids. Com pudor, Cécil Moller colhe o depoimento dessas mulheres.

Wa N´Wina (Sincerely Yours - Série “Steps for the future” África do Sul, 2001, 52 min)
Direção: Dumisani Phakathi
Dumisani volta a sua cidade para captar como se vive nesses tempos de aids. Câmera em punho, ao acaso dos encontros, conversa com amigos de infância que encontra e os faz falar, num estilo vivo e incisivo.

20 de julho
Si-Gueriki, Rainha-mãe (Benim / Alemanha / França, 2002, 62 min)
Direção: Idrissou Mora Kpai
Depois de dez anos de ausência, o diretor volta ao Benim para rever sua família. Contra qualquer expectativa, essa viagem será a ocasião de redescobrir sua mãe.

21 de julho
Memória entre duas margens (Burkina Faso/ França, 2002, 90 min)
Direção: Fréderic Savoye e Wolimité Sié Palenfo
Os diretores revisitam a história da colonização francesa na região Lobi, a sudoeste de Burkina Faso. Nessa região, aldeias e famílias ainda estão marcadas pela lembrança desse período doloroso.

22 de julho
Nha Fala (Guiné Bissau/ França/ Portugal/ Luxemburgo, 2002, 90 min)
House of Love - Série “Steps for the future” (Namíbia/África do Sul, 2001, 26 min)
Direção: Cécil Moller

23 de julho
Wa N´Wina (Sincerely Yours) - Série “Steps for the future”
(África do Sul, 2001, 52 min)
Direção: Dumisani Phakathi

24 de julho
Ruanda In Memoriam (Senegal / França, 2003, 68 min)
Direção: Samba Félix N´Diaye
Entre abril e julho de 1994, o massacre dos Tutsi e dos Hutus moderados fez um milhão de vítimas. Quatro anos depois, uma dezena de autores africanos se encontraram para uma oficina em Kigali, procurando quebrar o silêncio dos intelectuais africanos a respeito do genocídio. Em maio de 2000, Samba Félix N´Diaye registra o encontro de escritores e artistas africanos e de outros lugares em Ruanda, para o lançamento de uma série de obras inspiradas nessa experiência.

Zimbabwe: Contagem Regressiva (Zimbabwe / França, 2003, 55 min)
Direção: Michael Raeburn
Michael Raeburn volta aos acontecimentos que a partir de 2000 mergulham o Zimbabwe no caos social e na falência econômica.

O CINEMA DE PERE PORTABELLA
(entrada franca)

26 de julho
Informe General sobre algunas Cuestiones de interés para uma proyección publica
(Espanha, 1976, 170 min)
Direção: Pere Portabella
Este documentário faz uma síntese do período compreendido entre a morte do General Franco e as eleições gerais de 1977.

27 de julho
Vampir Cuadecuc
(Espanha, 1970, 75 min)
Direção : Pere Portabella
Filme experimental realizado durante as filmagens de “O Conde Drácula” de Jesus Franco, que, para além do documentário, procura refletir sobre o gênero “fantástico” com perspicácia.

28 de julho
Umbracle
(Espanha, 1972, p&b, 85 min)
Direção: Pere Portabella
O filme é exemplo marcante de um cinema militante e marginal que nos fez ver a realidade da censura sob o franquismo. Estruturado como uma colagem, combina ícones do cinema, recortes de filmes antigos e boas doses da teoria freudiana e marxista.

29 de julho
Miró L´altre
(Espanha, 1969, 18 min)

Direção: Pere Portabella
Este é um dos curtas-metragens da série que Pere Portabella dedicou ao pintor Joan Miró entre 1969 e 1973. Tendo como mote a exposição “Miró, Otro” organizada pelo Colégio de Arquitetos de Barcelona em 1969, Portabella filmou a fachada de cristal exterior do colégio pintada pelo artista.

Miró Tapis
(Espanha, 1973, 30 min)

Direção: Pere Portabella
Reportagem sobre a obra pictórica e escultórica de Joan Miró.

Miró La Forja
(Espanha, 1973, cor, min)

Direção: Pere Portabella
Por encomenda da Galeria Maeght, para a comemoração de uma exposição de Joan Miró, é uma filmagem baseada no processo de fundição e envasamento das esculturas do artista.

El Sopar
(Espanha, 1974, cor, 50 min)

Direção: Pere Portabella
O filme é uma tentativa de compreender a problemática do preso político em períodos longos de reclusão e teve como fato deflagrador a execução de Puig Antich, militante anarquista.

30 de julho
Puente de Varsóvia
(Pont de Varsòvia, Espanha, 1989, 90 min)

Direção: Pere Portabella
A relação entre um diretor de orquestra, sua filha e um escritor casado com uma professora universitária.

31 de julho
Nocturno 29
(Nocturn 29, Espanha, 1968, 90 min)

Direção: Pere Portabella
O título faz referência aos vinte e nove anos passados desde o fim da Guerra Civil Espanhola, descrevendo a vida cotidiana de um casal de amantes adúlteros.

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