No próximo domingo (17/07), às 11h, os pavilhões de número 2 e 5 da antiga Casa de Detenção, no Carandiru, serão implodidos para a ampliação do Parque da Juventude.

E as ações da Prefeitura da Cidade de São Paulo nesta operação, que envolvem Assistência Social, SAMU-192, Subprefeitura de Santana e Guarda Civil Metropolitana, estão sendo coordenadas pela Comissão Municipal de Defesa Civil - COMDEC.

A primeira tarefa foi realizar o cadastro das famílias que terão de deixar suas casas por questões de segurança. Este trabalho, realizado em 7 de junho, foi dividido em duas etapas.

Em um primeiro instante, um grupo de voluntários, bombeiros civis do banco Santander Banespa, coordenados pela Defesa Civil, percorreram as ruas cujas moradias devem ser evacuadas. Eles conversaram com a população, falaram sobre a implosão e avisaram sobre a visita que as assistentes sociais da Subprefeitura de Santana fariam em seguida, realizando o cadastro das famílias. Foram visitadas residências nas avenidas Cruzeiro do Sul e General Ataliba Leonel, e nas ruas Ezequiel Freire e Alferes Magalhães.

Além de ser o instrumento para a Defesa Civil coordenar o abandono de residências, sabendo a quantidade de pessoas que deverão sair de suas casas, o cadastro feito pelas assistentes sociais também serviu para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. O SAMU-192 foi informado que três pessoas cadastradas possuem dificuldade de locomoção e necessitarão de apoio para deixarem suas casas.

No dia da implosão, o SAMU vai deixar duas ambulâncias – uma de suporte avançado e outra de suporte básico – de plantão no posto de comando da operação. O pronto-socorro de Santana também estará de prontidão.

No total, foram cadastradas 108 pessoas que devem deixar suas moradias. Se elas não quiserem permanecer nas imediações do Carandiru para assistirem à implosão, podem ir para o Clube da Cidade Jardim São Paulo. A Subprefeitura de Santana vai disponibilizar transporte para atender esta demanda.

Outra ação da Prefeitura a ser realizada no próximo dia 17 é a umidificação dos prédios que vão ser implodidos. Isto serve para que menos poeira seja levantada. Serão utilizados quatro caminhões-pipa com o apoio de 10 operacionais da Subprefeitura de Santana. Depois, este pessoal também pode realizar lavagem de vias se necessário.

Um engenheiro e um agente vistor da Subprefeitura de Santana vão ficar de prontidão para realizar eventuais vistorias em edificações próximas. Para tanto, a população está sendo orientada a identificar alguns sinais que possam mostrar que a estrutura de suas moradias possa ter sido abalada. Caso sinais sejam identificados, o munícipe pode acionar a Prefeitura por meio do telefone 199.

Na segunda-feira (11), a Defesa Civil retornou às imediações do Carandiru para realizar um novo trabalho de panfletagem, visando também os imóveis comerciais. Foram distribuídas 5 mil filipetas também às pessoas que passavam pela região entre as estações Santana e Carandiru do Metrô. Além de pedestres, motoristas receberam os panfletos nos semáforos mais movimentados da região.