Prodam desenvolve software para o MediC

Prefeitura desenvolve sistema que permite aos pacientes hipertensos e diabéticos atendidos pelas UBSs a receberem seus remédios em suas residências. O MediC - Medicamento Direto em Casa começou na terça-feira, dia 12 de julho.

Um sistema desenvolvido pela Prodam permite que os pacientes diabéticos e hipertensos recebam seus remédios em suas próprias residências pelo programa MediC (Medicamento Direto em Casa). A Companhia implantou o software que identifica os cidadãos com direito ao benefício e monitora o funcionamento do sistema diretamente nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde).

O projeto piloto teve seu lançamento no dia 12 deste mês, em cinco unidades - Campo Limpo, Jardim Comercial, Jardim Souza, Vila Guacuri e Vila Império. Em cada uma delas, há um profissional da Prodam especializado para dar treinamento do sistema aos funcionários do local. “A meta é alcançar toda a rede municipal de saúde”, conta a analista de sistemas Tânia Arruda (GAS/ DAS I).

Segundo o analista de sistemas Anselmo Yanagui (GAS/ DAS I), tudo é feito pela internet. “A receita prescrita pelo médico é registrada na rede, junto com os dados pessoais do paciente, que chegam ao almoxarifado central”. A consultora da Unesco Renata Pacheco coordena uma unidade que atende o Medic, dentro de um depósito, localizado na zona norte.

O correio é o responsável pela entrega nas residências. Para a farmacêutica, o projeto facilita a vida do cidadão, pois “diminui o tempo de espera entre a consulta e o recebimento do remédio”. A agente de Saúde Solange Rocha da Silva Leme, da unidade do Campo Limpo, diz que “ficou mais fácil fazer o controle do estoque a entrega”.

Nesta etapa, somente indivíduos que apresentam hipertensão arterial ou diabete mellitus são atendidos e têm de apresentar quadro clínico estável, sem variações de dosagens nos últimos meses. Como o receituário é valido por 90 dias, só depois desse período que devem retornar. Com essas ações, as filas nos postos tendem diminuir, já que antes os doentes crônicos precisavam ir ao hospital pelo menos uma vez por mês para buscar os remédios.

O vendedor Luiz Carlos Brandolim é um dos que poderão ter o privilégio de receber o medicamento contra pressão alta sem sair de casa - se seu estado não for alterado. Ele demonstra estar feliz com a possibilidade. “É um conforto não precisar se deslocar”. A doutora Trícia complementa: “tendo o que necessita às mãos, o paciente é incentivado a cuidar mais de si”.