Balé da Cidade apresenta co-produção internacional no Theatro Municipal

A coreografia “A Linha Curva”, criada especialmente para representar São Paulo em festival na Holanda, em novembro, será apresentada em primeira mão no Theatro Municipal de São Paulo de sábado (23/07) até 31 de julho.

Criada pelo israelense Itzik Galili, especialmente para representar o Balé da Cidade de São Paulo no próximo Festival de Dança da Holanda, em novembro deste ano, a coreografia “A Linha Curva” será apresentada em primeira mão no Theatro Municipal de São Paulo, desde sábado (23/07) até o dia 31 de julho.

O espetáculo resulta de uma co-produção entre o Municipal e os organizadores do festival, que encomendaram o trabalho e patrocinaram as despesas com o coreógrafo. Com mais essa viagem, o grupo dirigido por Mônica Mion confirma o seu status de companhia de dança reconhecida internacionalmente.

Ao conceber “A Linha Curva”, Galili, que há vários anos está radicado na Holanda, diz que uma de suas principais preocupações foi a de não cair nos “clichês” que marcam a visão da dança brasileira no exterior. Por isso, optou por uma direção mais abstrata. “Minha intenção é criar situações em que o corpo possa ter muita liberdade, mas dentro de um espaço limitado”, explica.

Esse espaço é demarcado pela iluminação, também desenhada por Galili, que forma sobre o palco um quadrado de luz. Dentro dele, os 28 bailarinos do Balé da Cidade executam seus movimentos.

A música, executada, ao vivo, pelo grupo brasileiro “Durum” foi composta por um dos conjuntos de percussão mais famosos da Holanda, o “Percossa”, que se inspira muito nos ritmos brasileiros, em especial nos sons dos tambores e berimbaus.

Completam o programa do Theatro Municipal a coreografia “Dualidade@br”, criada pelo iraniano, radicado em Portugal, Gagik Ismailian para o Balé da Cidade em 2001 e o duo “Frágil”, que Galili deu de presente à companhia.