A preocupação da Guarda Civil Metropolitana em realizar ações preventivas pode ser observada, sobretudo, no projeto Criança Sob Nossa Guarda, que busca romper com a figura tradicional da autoridade policial repressora.

Normalmente, os guardas posicionados diante dos portões das escolas municipais, entre 15h00 e 19h00, estão bastante sérios, acompanhando a movimentação de alunos, pais, professores e demais funcionários nas unidades de ensino. O diálogo com os estudantes é raro e acontece somente quando necessário.

Para mudar essa imagem, o Classe Distinta Carlos Roberto de Souza teve a idéia de integrar o guarda civil à comunidade, sobretudo aos mais jovens. Em março de 2003, ele implantou na Inspetoria Regional da Guarda Civil Metropolitana de Itaquera, o Projeto Criança Sob Nossa Guarda, que desenvolve diversas atividades esportivas, lúdicas e educativas, envolvendo alunos e guardas civis de uma unidade escolar.

“A criança tem que ver que o guarda que trabalha na escola pode jogar bola com ela, fazer teatro, trilha. A intenção é que ela veja o guarda como um amigo, até mesmo como um educador, e não apenas como alguém que faz segurança no portão da escola, sério e repressor”, afirma Carlos.

Segundo ele, as crianças e os jovens começaram a perder o medo do guarda, respeitando-o cada vez mais, nas unidades de ensino onde foram realizadas essas atividades. “E os conflitos diminuíram dentro da escola, porque as atividades são educativas e de prevenção”, diz. Seu próximo passo é ampliar o raio de atuação do projeto.

As inspetorias e escolas que quiserem mais informações sobre o projeto podem ligar para os telefones 6522-8592 e 6524-1322 ou mandar um e-mail para cdcarlos@terra.com.br.