Segunda blitz em menos de uma semana fiscaliza depósitos na Lapa

Cinco estabelecimentos foram vistoriados nesta terça-feira (02/08). A utilização de residências para abrigar os carrinhos com os produtos pirateados nas proximidades da Rua Doze de Outubro é alvo das blitze, que começaram há 5 dias na região.

A Subprefeitura da Lapa, em conjunto com a Polícia Civil, realizou na manhã desta terça-feira (02/08) a segunda operação em menos de uma semana para inibir o funcionamento de depósitos clandestinos de mercadoria contrabandeada na região. A principal infração registrada é a utilização de residências para abrigar os carrinhos com os produtos pirateados nas proximidades da Rua Doze de Outubro.

A ação, que teve início às 7h15, terminou por volta das 11h30 com cinco estabelecimentos vistoriados. Segundo a subprefeitura, existe a suspeita de que os endereços, alugados e usados como comércio, tenham apenas alvará residencial – o que evidencia a infração.

Quatro das casas vistoriadas ficam na Rua John Harrison, próximo à Rua Jorge Smith, e a quinta casa fica na Rua Trajano. Os alvarás serão analisados e ainda hoje a subprefeitura divulgará o balanço oficial da operação e o número de mercadorias apreendidas, entre CDs, DVDs e cigarros.

Primeira operação

Na quinta-feira (28/07), foi realizada a primeira operação na Lapa, coordenada por policiais da 3ª Delegacia Seccional-Oeste em depósitos clandestinos na região. Os depósitos, localizados na Viela Ema Ângelo Mourari, nº 49 e Clemente Alvares, nº 218, eram utilizados para guardar mercadorias que abastecem os camelôs da Rua Doze de Outubro.

Foram apreendidos 1.382 pacotes de cigarros contrabandeados, 3.889 CDs, DVDs e MP3 falsificados que lotaram seis viaturas da Polícia Civil. Duas pessoas foram presas em flagrante e três veículos foram apreendidos. Os estabelecimentos não apresentavam Licença de Funcionamento e estavam em precárias condições de armazenamento, infringindo as exigências das normas sanitárias. Foram encontrados roedores e muita sujeira.

Os alimentos inspecionados pela Vigilância Sanitária, de origem duvidosa, apresentavam problemas com a validade: alguns tinham data de validade do fabricante adulterada e outros com a validade já vencida, como caixas de leite, salgados diversos, bolachas e refrigerantes.