Prefeitura e Estado iniciam remoção da favela Milton Tavares

Do total de 486 barracos cadastrados, 422 famílias irão para apartamentos da CDHU. Área dará lugar a um parque.

A Prefeitura de São Paulo e o governo do Estado iniciaram neste domingo (07/08) o processo de remoção das famílias que vivem em áreas de risco na favela Milton Tavares, no Parque Novo Mundo, zona norte da capital. Do total de 486 barracos cadastrados pela prefeitura, 422 famílias irão para apartamentos da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) na Vila Curuçá.

Deste total, oito famílias receberam as chaves das mãos de autoridades presentes ao evento deste domingo, como o prefeito de São Paulo e o governador Geraldo Alckmin. “Nós estamos fazendo tudo direitinho para que as pessoas que aqui moravam possam melhorar de vida”, afirmou o prefeito. Uma das famílias beneficiadas é a de Geane da Silva Ferreira, que morava há cinco anos em um barraco sob o viaduto Milton Tavares com o marido e um filho. O governador e o prefeito iniciaram a derrubada do barraco de Geane.

A desfavelização da área é mais um trabalho realizado em cooperação entre Estado e prefeitura. A CDHU (estadual) ofereceu os apartamentos, e a prefeitura dará uma verba às 31 famílias que rejeitaram a proposta para que possam buscar um outro local. “Outras 33 famílias, que possuem comércio conjugado à residência, serão remanejadas para espaços fora da abrangência do viaduto”, completou o prefeito.

Após a remoção de todas as famílias, o que deve acontecer até o dia 22 de agosto, a prefeitura irá urbanizar a área. “Nós vamos investir R$ 1,7 milhão para recuperar a área, fazer parque, logradouro público, plantar árvore, construir quadra poliesportiva”, anunciou Serra. “Aqui será um lugar que poderá ser aproveitado por toda a população de São Paulo”. A região ganhará ainda outra área de lazer no Parque do Trote, na Vila Guilherme.